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Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)? Banco corta preço-alvo, mas reforça compra de apenas uma ação; saiba qual

25 abr 2023, 17:37 - atualizado em 25 abr 2023, 17:37
Papel & Celulose Embalagens Logística Galpão
Apesar do mercado mais desafiador no curto prazo, as perspectivas para as ações da América Latina são ainda piores (Imagem: Reuters/Anton Vaganov)

O Bank of America (BofA) reduziu suas projeções para os preços da celulose a uma média de US$ 588/tonelada para fibra curta (HW) e US$ 737/tonelada para fibra longa (SW) na China em 2023, abaixo das previsões anteriores de US$ 700/tonelada e US$ 789/tonelada, respectivamente. A queda acentuada se deve aos efeitos combinados do aumento de oferta e estoques, demanda fraca e redução dos estoques nos mercados de papel.

Após caírem mais rápido e com maior intensidade do que o esperado, o banco enxerga preço mínimos mais baixos para celulose, em US$ 490/tonelada até junho. Na visão do banco, o copo “meio cheio” fica para os atuais preços FOEX HW, em US$ 566/tonelada, muito próximos ao mínimo projetado.

Para o BofA, as ações do setor na América Latina consideram projeções piores que o atual cenário desafiador de curto prazo, oferecendo uma assimetria atraente.

Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)?

Neste cenário, o BofA projeta para Suzano um Ebitda de R$ 17 bilhões em 2023, abaixo dos R$ 19,6 bilhões anteriores, reduzindo assim o preço-alvo da ação para R$ 65, mas com recomendação de compra.

Não só o projeto Cerrado não parece devidamente precificado, como o valuation também está atrativo, avalia o banco.

Por outro lado, o BofA mantém cautela para Klabin, em função de questões como alocação de capital e desempenho de custo. Assim, o BofA reduziu o Ebitda da empresa para R$ 6,4 bilhões em 2023 e cortou o preço-alvo do papel para R$ 20, com recomendação de “outperform” (desempenho esperado abaixo da média do mercado, equivalente a “venda”).

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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