Empresa que mais gera bilionários no agro está listada na B3; ação tem posição comprada forte

O agronegócio concentra um contingente elevado de bilionários, conforme a edição de setembro da Lista Forbes. Mas, uma empresa em especial concentra sozinha 15% do número de bilionários no setor, além de contar com ações listadas na B3, a Bolsa brasileira.

Entre as 61 personalidades que integram o Forbes Agro, recorte que engloba apenas as fortunas ligadas ao agronegócio, a Suzano (SUZB3) possui nove acionistas no ranking. Esse seleto grupo soma quase R$ 25 bilhões em patrimônio.

Conforme a Forbes, a maior fortuna pessoal na produtora de papel & celulose pertence a David Feffer, 66 anos, com o total de R$ 6,25 bilhões. No momento, o executivo assume a presidência do conselho da Suzano, tendo formação em administração.

Atualmente, o valor de mercado da companhia é de R$ 63,03 bilhões. Fora isso, as ações da Suzano têm as maiores posições long “comprada” entre todas as empresas mineradoras, siderúrgicas e do agronegócio, atrás apenas da Vale (VALE3), conforme pesquisa do BTG Pactual com a participação de 102 investidores.

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Suzano (SUZB3) e celulose em destaque

O segmento do agronegócio que mais acumula bilionários no Brasil é o de papel & celulose. Dentro do Forbes Agro, a commodity responde por 28% do número total de endinheirados, com 17 nomes entre 61.

As perspectivas são de que os preços da celulose fiquem entre US$ 500 a US$ 550 por tonelada em 2023, conforme analistas do BTG. No próximo ano, a cotação deve oscilar entre US$ 500 e US$ 600 por tonelada.

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Os próximos segmentos que aparecem como forte geradores de bilionários no agronegócio brasileiro são os seguintes:

• alimentos, com 13 bilionários (21% do total);
• agricultura, com 11 bilionários (18% do total); e
• bebidas, com sete bilionários (12% do total).