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Suzano (SUZB3) ou Klabin (KLBN11)? JP Morgan eleva preço-alvo e elege ‘top pick’ com nova planta de celulose a caminho; veja

19 dez 2023, 17:05 - atualizado em 19 dez 2023, 17:05
suzano klabin
Preços mais fortes ou fracos da celulose, assim como para o real, são fatores de preocupação para as ações da Klabin e Suzano (Montagem: Money Times)

JP Morgan, maior banco dos Estados Unidos, elevou o preço-alvo para a ação da Suzano (SUZB3) e elegeu a empresa como a sua “top pick” (ação favorita) de celulose com a proximidade para o lançamento do Projeto Cerrado da companhia em 2024 e um cenário positivo para os preços da celulose.

A SUZB3 tem um novo preço-alvo de R$ 76, com recomendação de compra. Com a finalização do projeto, o capex (investimentos) da empresa será substancialmente menor, o que deve afetar de forma positiva o fluxo de caixa da companhia no segundo semestre de 2024.

Segundo o banco, a Suzano deverá desfrutar de um crescimento substancial no volume de celulose de aproximadamente 30% até 2025, à medida que o projeto for acelerado. Por fim, o JP ressalta que os preços da celulose são um importante risco de alta/descida para a Suzano.

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Outros riscos relevantes incluem uma desvalorização ou valorização do real mais fraco/forte do que o esperado, além de investimentos mais elevados relacionados ao projeto do Cerrado, ficando acima das expectativas da empresa de R$ 22,2 bilhões ou o projeto começando depois da data de início planejada para 24 de junho.

E a Klabin?

Para a Klabin, o JP conta com recomendação neutra e preço-alvo de R$ 24, com os preços do papel sendo revisados para baixo e maior deterioração dos lucros a pesar sobre os preços das ações.

Fora isso, custos e investimentos mais elevados no crescimento orgânico também deverão continuar a pesar no sentimento dos investidores.

Entre os principais riscos para Klabin estão o ambiente macro no Brasil e os impactos que isso poderia ter em seu negócio de papel, além dos investimentos no Puma II e dos preços mais altos/mais baixos da celulose e real mais fraco/mais forte.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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