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Suzano (SUZB3) vai às compras, crise na agricultura e Cosan (CSAN3) descontada; os destaques do Agro Times

16 jun 2024, 10:00 - atualizado em 14 jun 2024, 14:59
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MST dentro e CNA fora do Plano Safra, o momento atual para o etanol e o clima tenso no Mapa; os temas mais relevantes do agro (Imagem: Pixabay/Pascvii)

Reunimos os destaques do agro nesta segunda semana de junho. Entre os temas mais relevantes, chama a atenção os problemas enfrentados pelo ministério da Agricultura a duas semanas do lançamento do Plano Safra 2024/2025, com o cancelamento do controverso leilão do arroz e a devolução da MP do “fim do mundo”.

Fora isso, nós ouvimos a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) sobre o novo Plano Agrícola e Pecuário. A CNA ficou de fora das discussões do grupo que discute o programa, em meio a rumores sobre um convite de Lula ao MST para às conversas.

Por fim, nós te damos um panorama dos primeiros meses da safra 2024/2025 de açúcar e etanol. No momento, o milho tem ganho cada vez mais espaço na produção do biocombustível.

Os temas que mais se destacaram na última semana:

5º lugar – Marfrig (MRFG3): Santander reduz Ebitda ajustado em 2024 com chuvas e atraso nos recursos da Minerva (BEEF3); o que fazer com ações?

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(Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

Santander atualizou suas estimativas para Marfrig (MRFG3), mas reforçou sua recomendação de compra (outperform), com preço-alvo de R$ 15,70 e potencial de alta de 41%. Segundo o banco, a perspectiva positiva se baseia em três fatores.

4º lugar – Suzano (SUZB3): Aquisição de 15% da Lenzing pode melar uma possível oferta pela International Paper?

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(Imagem: YouTube/Suzano)

Como você viu aqui no Money Times, a Suzano (SUZB3) perdeu R$ 16,48 bilhões em valor de mercado de 6 de maio até 5 de junho após a notícia sobre uma possível oferta de US$ 15 bilhões (R$ 79 bilhões, no câmbio atual) pela International Paper (IP), há cerca de um mês.

Após isso, o BTG Pactual destacou que a Suzano passou a negociar como a produtora de celulose mais descontada do mundo, na expectativa da confirmação da operação com a IP.

Pois nesta quarta-feira (12) a Suzano de fato anunciou uma aquisição, mas não a esperada pelo mercado.

A empresa fechou a compra de 15% de participação na Lenzing, em um negócio que marca a entrada efetiva da gigante brasileira de papel e celulose no ramo têxtil. O negócio gira em torno de 229,9 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão na cotação atual). Além disso, nós reunimos a visão do Itaú BBA sobre o acordo.

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Top 3 do agro

🥉 3º lugar – Governo anula leilão de arroz importado; Neri Geller deixa o ministério da Agricultura

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(Imagem: Pixabay)

O Governo Federal decidiu anular o leilão para compra de 300 mil toneladas de arroz importado realizado na semana passada, afirmou o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, nesta terça-feira (11).

O leilão foi anulado após suspeitas de irregularidades publicadas na mídia brasileira. Ele disse ainda que não há data prevista para o novo leilão.

No entanto, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou na quarta que o governo deve ter um novo edital de leilão de arroz em até 10 dias

🥈 2º lugar – Cosan (CSAN3): BTG vê desconto de 35% para holding; hora de comprar?

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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

De acordo com BTG Pactualos ciclos do valor da ação da Cosan são impulsionados pela alocação de capital, quando os investidores se recusam a pagar por crescimento e preferem se apropriar do ciclo quando a companhia embarca em geração de fluxos de caixa mais fortes e desalavancagem.

Sendo assim, desde 2023, o banco chama atenção para tese da Cosan, com base na crença de que a companhia iniciaria um novo ciclo de desalavancagem a partir da percepção de que muitas de suas subsidiárias operacionais começariam a contribuir com fluxos de dividendos mais fortes. Hora de comprar?

🥇 1º lugar – Boi: Com abate agressivo em 2024, fim do ano promete virada nos preços; entenda

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(Foto: Flavia Fiorini/Embrapa Territorial)

A elevada oferta de boi gordo provocou tombo de 14,7% dos preços no acumulado do ano (até 10 de junho), passando de R$ 252,30 para R$ 215,30, considerando até 7 de junho.

No primeiro trimestre de 2024, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os abates de bovinos atingiram 9,3 milhões de cabeças.

O número representa um avanço de 24,6% em relação ao mesmo período do ano passado e uma alta de 1,2% frente ao último trimestre de 2023. Sendo assim, os abates de bovinos bateram o recorde da série histórica, iniciada em 1997. Quando o cenário deve mudar para os preços?

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