Comprar ou vender?

Selic a 11,75%: A elétrica vaca leiteira que ganha com a tesoura de Campos Neto

14 dez 2023, 13:14 - atualizado em 14 dez 2023, 13:21
Taesa Setor Elétrico Empresas
Taesa ganha com a Selic mais baixa, mas analistas ainda não veem momento de recomendar compra (Imagem: Facebook da Taesa)

A queda dos juros, hoje em 11,75%, pode beneficiar a Taesa (TAEE11), vê a Genial Investimentos. De acordo com a corretora, o corte nas taxas traz alívio para a sua alta alavancagem.

“Caso os juros sigam em tendência de queda, as ações da empresa devem seguir com uma performance interessante tendo em vista o seu estoque de dívida e sua expressiva generosidade no que diz respeito a pagamento de dividendos como alternativa à Selic em queda”, explicam os analistas.

Mesmo assim, a corretora diz que apesar das perspectivas interessantes para o segmento de transmissão, segue neutro na tese da empresa — a empresa negocia em linha com o preço-alvo, hoje em R$ 35.

A Genial vê potencial de queda de 5% para o papel.

“Aos atuais níveis de preço, vemos a empresa negociando com uma TIR implícita real de 7,7% (vs 5,5% NTN-Bs em termos reais) e entregando um rendimento em dividendos de 11% em 2024 (ainda interessante, o que justificaria a manutenção do papel)”, completa.

Em conversas com o mercado, a diretoria da empresa reforçou que pretende operar com um endividamento inferior a 4,0x dívida líquida/EBITDA (vs 3,7x Dívida Líquida/EBITDA no 3T23).

“Ou seja, se por um lado os dividendos devem permanecer em patamares similares ao que já vem sendo distribuído, a impressão que resta é que a empresa deve ser mais seletiva na participação de leilões via lotes pequenos ou médios”, completa.

Por volta das 13h14, a ação subia 0,76%, a R$ 37,03.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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