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Tempo real: Ibovespa recua com tarifas de Trump, mas Vale (VALE3) limita perdas; dólar sobe a R$ 5,54

10 jul 2025, 6:30 - atualizado em 10 jul 2025, 17:28
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Acompanhe o Ibovespa e os mercados em Tempo Real. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Resumo: O Ibovespa (IBOV) engatou a quarta sessão consecutiva de perdas com o “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. As perdas, porém, foram limitadas pelo forte avanço de Vale (VALE3) e a renovação de recordes dos índices de Wall Street.

Nesta quinta-feira (10), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com queda de 0,54%, aos 136.743,26 pontos, 

Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5452, com alta de 0,78%

No cenário doméstico, o mercado concentrou a atenções nos impactos do “tarifaço” de Trump sobre a economia e as empresas brasileiras e as reações de autoridades do governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que deve adotar medidas recíprocas aos EUA.

Os dados de inflação ficaram em segundo plano. O IPCA subiu 0,24% em junho, uma desaceleração frente a maio, mas levemente acima das expectativas do mercado. Em 12 meses, a inflação acumula alta de 5,35% — acima do teto da meta.

Nos Estados Unidos, os índices de S&P 500 e Nasdaq renovaram os recordes de fechamento com Nvidia (NVDA) — que encerrou o dia a US$ 4 trilhões em valor de mercado.

Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados nesta quinta-feira (10) em tempo real:

Petróleo cai em meio a incertezas sobre tarifas de Trump

Os preços do petróleo caíram mais de 2% nesta quinta-feira (10), com os investidores avaliando o impacto potencial das tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o crescimento econômico global.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a US$68,64 por barril, com uma queda de US$ 1,55, ou de 2,21%. O petróleo West Texas Intermediate dos EUA (WTI) terminou em US$ 66,57 por barril, com uma queda de US$ 1,81, ou de 2,65%.

Trump também anunciou planos de tarifas sobre cobre, semicondutores e produtos farmacêuticos. Seu governo enviou cartas tarifárias para as Filipinas, Iraque e outros países, somando-se a mais de uma dúzia de cartas nesta semana, inclusive para os poderosos fornecedores dos EUA, Coreia do Sul e Japão.

O histórico de Trump de recuar em relação às tarifas fez com que o mercado se tornasse menos reativo a esses anúncios, disse Harry Tchilinguirian, chefe do grupo de pesquisa do Onyx Capital Group.

Os formuladores de políticas continuam preocupados com as pressões inflacionárias das tarifas de Trump, com apenas “algumas” autoridades na reunião de 17 e 18 de junho do Federal Reserve dizendo que achavam que as taxas de juros poderiam ser reduzidas já neste mês, segundo a ata da reunião divulgada na quarta-feira (9).

As taxas de juros mais altas tornam os empréstimos mais caros e podem reduzir a demanda por petróleo.

— Com informações de Reuters

Embraer (EMBR3) cai quase 4% com pressão de tarifa de Trump; confira as maiores quedas do Ibovespa nesta quinta-feira (10)

A ponta negativa foi liderada por Embraer (EMBR3), considerada a empresa mais impactada pela tarifa de 50% à importação de produtos brasileiros nos EUA.

O UBS BB estima um impacto de aproximadamente US$ 70 milhões nos custos da Embraer e um impacto de 13% no lucro líquido de 2026 para cada aumento de 10% nas tarifas.

Confira as maiores quedas do Ibovespa nesta quinta-feira (10):

> Embraer (EMBR3): -3,70%, a R$ 75,32

> Itaú Unibanco (ITUB4): -3,08%, a R$ 35,25

> Cosan (CSAN3): -3,03%, a R$ 6,41

> B3 (B3SA3): -2,83%, a R$ 14,07

> Magazine Luiza (MGLU3): -2,46%, a R$ 8,34

Marfrig (MRFG3) sobe mais de 6%; confira as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (10)

As ações das companhias de commodities metálicas figuraram entre as maiores altas do Ibovespa com apoio do minério de ferro. O contrato mais líquido da commodity fechou em alta de 3,67%, a 763 yuans (US$ 106,33) por tonelada na Bolsa de Dalian, na China.

A ponta positiva do Ibovespa, porém, foi liderada por Marfrig (MRFG3), em movimento de recuperação e na expectativa da assembleia com as acionistas para a aprovação da fusão com BRF (BRFS3) prevista para a próxima semana.

Confira as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (10):

> Marfrig (MRFG3): +6,38%, a R$ 24,00

> CSN (CSNA3): +5,04%, a R$ 8,33

> CSN Mineração (CMIN3): +2,99%, a R$ 5,16

> Localiza (RENT3): +2,46%, a R$ 38,25

> Bradespar (BRAP4): +2,41%, a R$ 16,55

Varejo brasileiro registra queda de 4,2% na comparação entre maio e junho, aponta Índice do Varejo Stone

As vendas do comércio brasileiro apresentaram uma queda de 4,2% em junho na comparação com maio, de acordo com o Índice do Varejo Stone (IVS). Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a queda foi ainda maior, de 4,6%. No acumulado do primeiro semestre de 2025, o volume de vendas do varejo registra baixa de 0,5% em comparação com o segundo semestre de 2024.

No recorte entre o comércio digital e físico, o comércio digital apresentou retração de 4,5% em junho, enquanto o varejo físico também recuou, com queda de 3,4%. No comparativo anual, o digital encolheu 10,6%, e o físico teve recuo de 4%.

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Ibovespa cai com ‘tarifaço’ de Trump, mas Vale (VALE3) e recordes de Wall Street limitam perdas; dólar sobe a R$ 5,54

O Ibovespa (IBOV) engatou a quarta sessão consecutiva de perdas com o “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. As perdas, porém, foram limitadas pelo forte avanço de Vale (VALE3) e a renovação de recordes dos índices de Wall Street.

Nesta quinta-feira (10), o principal índice da bolsa brasileira terminou o pregão com queda de 0,54%, aos 136.743,26 pontos, 

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Fechamento do Ibovespa (preliminar)

O Ibovespa fechou a quinta-feira (10) em baixa de -0,48%, aos 136.823,29 pontos, de acordo com dados preliminares da B3.

Dólar sobe a R$ 5,54 com ‘tarifaço’ de Trump sobre o Brasil

O dólar engatou forte alta pela segunda vez consecutiva com as tarifas de importação anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Nesta quinta-feira (10), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,5452, com alta de 0,78%.

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>> Dólar à vista fecha a R$ 5,5452, com alta de 0,78%

A ‘mira’ de Trump para o Brasil: Os impactos das tarifas para cada setor do agro; há impulso para o Brics?

O Brasil foi pego de surpresa no começo da noite de quarta-feira (9) após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas de 50% para o país. Até o momento, o agronegócio parece um dos setores mais afetados pelas medidas.

Trump, em carta enviada para Lula, citou a “forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro“ como justificativa para a adoção das medidas.

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Fávaro vê ‘ação indecente’ do governo dos EUA e diz que Brasil buscará outros mercados

O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, chamou de “ação indecente” as tarifas de 50% contra o Brasil anunciadas na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o governo está “agindo de forma proativa” para buscar outros mercados.

“Telefonei para as principais entidades representativas dos setores mais afetados, o setor de suco de laranja, o setor de carne bovina e o setor de café, para que possamos, juntos, ampliar as ações que já estamos realizando nos dois anos e meio do governo do presidente Lula…”, disse ele.

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Magalu (MGLU3), Azzas 2154 (AZZA3) e outras varejistas recuam com tarifa de Trump; quais são mais impactadas?

Ações do varejo performam na ponta negativa do Ibovespa (IBOV) no pregão desta quinta-feira (10), com o mercado digerindo o anúncio dos Estados Unidos de uma tarifa de 50% sobre as exportações do Brasil.

Por volta de 16h (horário de Brasília), Azzas 2154 (AZZA3) caía 2%, a R$ 36.26. Já Magazine Luiza (MGLU3) recuava 2,11%, a R$ 8,37, Assaí (ASAI3) caía 2,03%, a R$ 10,16 e Alpargatas (ALPA4) tinha queda de 2,74%, a R$ 8,52.

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Lula assina decreto que reduz IPI para carros com maior eficiência energética

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assina nesta quinta-feira (10) decreto que prevê a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados para carros que tiverem maior capacidade de reciclagem e emitam menos gases de efeito estufa, disse o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin.

Nota da Presidência explica que o decreto cria a modalidade de carro sustentável, “no qual veículos compactos com alta eficiência energética-ambiental e fabricados no Brasil terão o IPI zerado”.

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Inflação dá sinais de inflexão, mas BC precisa de mais para cortar a Selic, diz economista-chefe do Daycoval

A inflação brasileira dá sinais de que está em rota de inflexão, afirma o economista-chefe do Daycoval, Rafael Cardoso. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho subiu 0,24%, praticamente em linha com a projeção do banco, de 0,23%.

Os principais impactos do índice vieram como o esperado, com destaque para a deflação no grupo de alimentação, puxada por uma queda dos preços das carnes. Já entre os preços administrados, os movimentos seguiram o script: “sabíamos que a gasolina iria para baixo e também sabíamos do impacto importante de energia elétrica para cima.”

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Dólar acelera alta após Lula falar em retaliação

O dólar à vista acelerou alta nos últimos minutos e sobe mais de 1% ante o real, a R$ 5,55, após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que vai retaliar as tarifas de Trump de forma recíproca. Ontem (9), o presidente dos EUA anunciou uma taxa de 50% à importação de produtos brasileiros.

“Se ele cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele”, disse Lula, segundo trecho da entrevista publicado pelo portal R7, da Record. A íntegra está programada para ser veiculada nesta noite.

O presidente brasileiro já havia falado que deve adotar a Lei de Reciprocidade Econômica.

BDRs: Confira as 10 melhores ações para julho, segundo a Empiricus Research

carteira recomendada de BDRs da Empiricus Research para investir no médio prazo sofreu algumas alterações para o mês de julho.

Para este mês, a casa apostou apenas em ajustar os pesos da Baidu (BIDU34), Salesforce (SSFO34), Amazon (AMZO34) e Meta Platforms (M1TA34).

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Brasil é o único taxado que possui déficit com os EUA; Tarifa de 50% é a maior do mundo

A tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, anunciada pelo presidente americano, Donald Trump, é a maior dentre todos os 22 países notificados pelos Estados Unidos nesta nova rodada. 

Com a nova medida, os produtos brasileiros passam a ser taxados em 50% a partir de 1º de agosto, caso não haja acordo ou recuo, superando os 30% aplicados à China e as tarifas impostas a outros países como África do Sul, Argélia e Iraque.

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>> Dólar à vista sobe 1%, a R$ 5,5581

Ibovespa agora

O Ibovespa, principal índice da bolsa, opera em baixa de -0,50%, aos 136.791,17 pontos, nesta quinta-feira (10).

Entre as principais ações do índice, Vale (VALE3) registra alta de 3,09%, cotada a R$ 55,71. Os papéis da Petrobras (PETR4) são negociados em baixa de -0,22%, a R$ 32,25, e os do Itaú (ITUB4), em baixa de -2,75%, a R$ 35,37.

Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e mais: Por que ações de mineradoras lideram as altas do Ibovespa nesta quinta-feira (10)

As ações de mineradoras e siderúrgicas operam em forte alta nesta quinta-feira (10) e lideram as altas do Ibovespa, impulsionadas pela valorização do minério de ferro no mercado internacional.

O contrato futuro da commodity negociado na Bolsa de Dalian avançou 3,67% e fechou em alta pelo terceiro dia seguida, em meio a expectativas de cortes na produção de aço na China.

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Brasil cobrará os mesmos 50% dos EUA se Trump impuser tarifa contra o país, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em entrevista à TV Record nesta quinta-feira que seu governo irá adotar as mesmas tarifas comerciais sobre os Estados Unidos que o presidente, Donald Trump, impuser sobre o Brasil.

“Se ele cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele”, disse Lula, segundo trecho da entrevista publicado pelo portal R7, da Record. A íntegra está programada para ser veiculada nesta noite.

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Ouro fecha em alta com incertezas sobre política tarifária de Trump

O ouro encerrou as negociações nesta quinta-feira (10) em alta com a nova rodada de tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os investidores precificaram, mais uma vez, a retomada do ‘TACO Trade’, que é o movimento do Trump recuar em parte da política tarifária.

O contrato mais líquido do ouro, com vencimento em agosto, fechou com avanço de 0,14%, a US$ 3.325,70 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nyex). 

Ontem (9), Trump anunciou novas tarifas contra oito países, incluindo uma taxa de 50% sobre os produtos brasileiro, que entram em vigor em 1º de agosto — a maior alíquota até agora divulgada nessa segunda rodada do ‘tarifaço’.

Em quais BDRs investir? As 15 melhores ações internacionais para julho, segundo o BTG Pactual

O BTG Pactual divulgou sua carteira de BDRs para julho, com uma estratégia mais cautelosa e defensiva diante de um cenário macroeconômico desafiador.

O banco explicou que as alterações refletem a preocupação com o impacto das tarifas nos Estados Unidos, que seguem como principal catalisador para os mercados no curto prazo.

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Com tarifa de 50% dos EUA, veja onde investir no Brasil, segundo especialistas

A decisão do governo dos Estados Unidos de impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, válida a partir de 1º de agosto, ampliou a tensão nos mercados.

Além de afetar diretamente empresas exportadoras, a medida representa um novo capítulo de instabilidade nas relações comerciais entre os dois países e reacende a aversão ao risco sobre o Brasil.

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FIEMG/Tarifas: Eventuais medidas de retaliação devem ser avaliadas com cautela

Em nota à imprensa, a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) afirmou que o aumento da tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros traz “profunda preocupação”.

“A FIEMG reforça a importância do diálogo e da cooperação entre os países, especialmente em um momento em que se exige serenidade e responsabilidade nas relações comerciais internacionais”, disse a entidade.

A instituição ainda disse que entende que eventuais medidas de retaliação devem ser avaliadas com cautela, uma vez que podem trazer prejuízos significativos à sociedade brasileira e ao setor produtivo como um todo.

“Este é o momento de reavaliar posicionamentos, reconsiderar decisões e buscar soluções por meio do diálogo com esse parceiro estratégico.”

Novo recorde: Bitcoin (BTC) renova máximas históricas hoje; veja preços das criptomoedas

O bitcoin (BTC) engatou a marcha rápida na tarde desta quinta-feira (10), sendo negociado acima dos US$ 113 mil hoje. 

De acordo com o Coin Market Cap, o bitcoin renovou suas máximas históricas em US$ 113.358,50. Vale lembrar que nem todos os agregadores de preço conseguiram capturar esse feito histórico, dado o caráter descentralizado do preço do BTC.

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Porto Asset/ IPCA: Inflação de junho surpreende com serviços e alimentação

O IPCA de junho subiu 0,24%, acima da expectativa do mercado (0,20%) e em linha com a projeção da Porto Asset (0,23%). Para Felipe Sichel, economista-chefe da gestora, o dado reforça que a inflação segue acima da meta, com a demanda interna ainda aquecida.

As maiores surpresas vieram de serviços, puxados por transporte por app e cinema, e de alimentação no domicílio, com alta disseminada. Por outro lado, os bens industriais vieram abaixo do esperado, com destaque para queda em higiene pessoal, apesar de pressões em vestuário e eletrônicos.

Nos preços administrados, a gasolina subiu além do previsto, refletindo o repasse parcial do corte da Petrobras. Já a energia ajudou a aliviar o índice.

“A valorização do câmbio ajuda nos transacionáveis, mas os não transacionáveis seguem pressionados. A inflação só deve ceder com arrefecimento da atividade”, diz Sichel.

A Porto projeta alta de 0,36% em julho e deflação de -0,19% em agosto.

Joia da coroa: Pandora estreia no Mercado Livre (MELI34), que acelera plano para crescer em Moda e Beleza

O Mercado Livre (MELI34) é o primeiro marketplace no Brasil a receber uma loja oficial da Pandora, anunciaram as companhias em evento com a imprensa nesta quinta-feira (10), em São Paulo. Os produtos estão disponíveis na plataforma há cerca de um mês, após um lançamento silencioso que antecipou o anúncio oficial.

O movimento da gigante argentina acompanha a recente corrida dos e-commercespor protagonismo no mercado. Segundo Anna Araripe, diretora de marketplace do Mercado Livre, a expansão do sortimento na categoria de “Moda e Beleza” está no radar da companhia, com foco em marcas grandes e globais — a Pandora está presente em mais de 100 países.

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>> Ibovespa recua 0,54%, aos 136.739,52 pontos

Como o governo brasileiro deve reagir às tarifas de Trump?

A nova tarifa de 50% para produtos brasileiros, anunciada pelo presidente americano Donald Trump na tarde de ontem (9), abala o cenário político e econômico do Brasil nesta quinta-feira (10). 

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Bolsas da Europa fecham sem direção única com incertezas sobre tarifas de Trump sobre UE

As bolsas da Europa fecharam sem direção única em meio às incertezas sobre as tarifas de Trump. Até o momento, o presidente dos EUA anunciou taxas para 22 países e tem prometido informar uma nova tarifa para a União Europeia até o final da semana.

Os investidores também já precificam um recuo nas medidas anunciadas nessa segunda rodada de ‘tarifaço’, movimento conhecido como ‘TACO Trade”.

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

> Stoxx 600: +0,54%, aos 552.93 pontos;

> DAX (Frankfurt): -0,38%, aos 24.456,81 pontos;

> FTSE 100 (Londres): +1,23%, aos 8.975,66 pontos;

> CAC 40 (Paris): +0,30%, aos 7.902,25 pontos.

‘O cemitério é cheio de heróis’: Brasil precisa tomar cuidado em reação aos EUA, alerta ex-BC

O Brasil precisa ter cautela e prudência na reação aos Estados Unidos, após o país elevar a taxa de importação dos produtos brasileiros para 50%, afirmou o ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon, ao Money Times.

Na noite da última quarta-feira, o presidente Donald Trump cumpriu a promessa e aumentou as tarifas para 50%, colocando o Brasil como o país mais taxado até o momento.

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Bradesco BBI vê aumento de 76% para preço da carne brasileira nos EUA, mas uma empresa pode ser beneficiada; veja qual

Apesar da dificuldade em avaliar os impactos das tarifas de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos exportadores brasileiros, inclusive de carne bovina, Bradesco BBI enumerou alguns reflexos a partir da implementação das taxas previstas para entrarem em vigor em 1º de agosto.

Os analistas explicam que o preço médio da carne bovina brasileira exportada aos EUA foi de US$ 5,60/kg em junho. Com a nova tarifa de 50%, que soma-se à tarifa fora da cota de 26%, o preço final subiria para US$ 9,86/kg, um aumento de 76,07% e acima do preço estimado da carne doméstica nos EUA, de US$ 8,58/kg. 

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CSN (CSNA3) e Vale (VALE3) saltam mais de 5% e lideram ganhos do Ibovespa

Na liderança do Ibovespa, as ações da CSN (CSNA3) e da Vale (VALE3) sobem cerca de 5%. Às 12h43, CSNA3 tinha alta de 5,67%, a R$ 8,38, e Vale (VALE3) avançava 4,83%, a R$ 56,65.

Em dia de aversão a risco no cenário doméstico com a imposição de uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, as companhias de commodities metálicas se destacaram no Ibovespa.

As ações do setor são beneficiadas pela forte valorização do minério de ferro na China.

Além disso, de acordo com analistas, as companhias de mineração e siderurgia têm impacto limitado às tarifas anunciadas por Trump e pouca exposição ao mercado norte-americano.

“O setor já estava sujeito a tarifas de 50%, portanto a nova medida não traz mudanças relevantes. As exportações brasileiras para os EUA concentram-se principalmente em placas, produto produzido majoritariamente pela ArcelorMittal”, destacaram os analistas do BTG Pactual liderados por Leonardo Correa.

Totvs (TOTS3): Santander eleva preço-alvo de R$ 37 para R$ 55

O Santander elevou o preço-alvo para as ações Totvs (TOTS3) de R$ 37 para R$ 55 no final de 2026 — o que representa um potencial de 34% sobre o preço de fechamento de ontem (9). O banco manteve a recomendação de compra.

De acordo com os analistas, a revisão positiva deve-se a um corte de aproximadamente 100bps na estimativa de Custo de Capital Próprio (Ke) da companhia;  um efeito de rolagem de um ano; e estimativas operacionais mais altas, principalmente para o médio e longo prazo.

“Uma potencial aquisição da Linx permanece como um risco de alta para o nosso preço-alvo”, escreveram os analistas do banco em relatório.

Hoje, as ações caem na bolsa brasileira, pressionadas pela aversão a risco local. Às 12h36, TOTS3 tinha queda de 2,37%, a R$ 41,11.

 

Blindadas contra Trump: XP elege seis ações que podem subir mesmo após ‘tarifaço’

A aversão a risco toma conta dos investidores locais e o Ibovespa (IBOV) opera em tom negativo nesta quinta-feira (10) após o presidente dos Estados UnidosDonald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros.

Na avaliação de analistas, a medida tem um impacto direto nas exportações. Já os efeitos indiretos mais relevantes serão no câmbio, na inflação — principalmente em caso de retaliação tarifária do Brasil — e no investimento direto estrangeiro. 

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Lula convoca ministros ao Alvorada para discutir reação a tarifas de Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou nesta quinta-feira (10) uma reunião no Palácio da Alvorada para discutir a resposta do Brasil ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações brasileiras em 50%.

O governo brasileiro também decidiu criar, segundo a Casa Civil, um grupo de estudos para definir qual será a reação a ser adotada ante a imposição das tarifas, que devem entrar em vigor a partir de 1º de agosto.

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Goldman Sachs vê maior impacto para ação com 19% de vendas líquidas nos EUA após tarifas de Trump ao Brasil; saiba qual é

O Goldman Sachs enxerga um impacto maior para as ações da Suzano (SUZB3) a partir das tarifas de 50% impostas ao Brasil pelo presidente Donald Trump.

Segundo o banco, a empresa tem a maior exposição aos EUA, com 19% das vendas líquidas, seguida pela CSN (CSNA3), com 5% dos embarques de aço, a Vale (VALE3), com 3% das vendas líquidas ao país, e Klabin (KLBN11), com 2% das vendas líquidas. Por fim, Gerdau (GGBR4) e Dexco (DXCO3) são as menos impactadas, com 1% dos embarques e vendas de aço. 

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Tesouro Direto hoje: Taxas disparam com tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil

As taxas dos títulos do Tesouro Direto avançam, em sua maioria, nesta quinta-feira (10), na comparação com o fechamento anterior.

Às 10h50 (horário de Brasília), os papéis atrelados à inflação apresentavam os seguintes retornos:

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Bancada ruralista pede cautela e diplomacia diante de tarifa de Trump

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou uma nota em resposta à tarifa de 50% a produtos brasileiros, anunciada nesta quarta-feira (9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A bancada do agronegócio pediu cautela e diplomacia firme diante da situação.

Segundo a FPA, a medida desperta preocupações e representa um alerta ao equilíbrio das relações comerciais e políticas entre os dois países.

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Tarifas de Trump podem reduzir PIB do Brasil e pressionar inflação, avalia XP; entenda os impactos

A XP Investimentos calcula que a economia do Brasil deve crescer 0,3 ponto percentual a menos em 2025 devido à tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada por Donald Trump, com a projeção do PIB caindo de 2,5% para 2,2%.

Na avaliação da casa, para 2026, a redução seria de 0,5 ponto, com a estimativa saindo de 1,7% para 1,2%.

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Tarifa de 50% ao Brasil é insustentável do ponto de vista econômico e político, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (10) que o anúncio dos Estados Unidos (EUA) de uma tarifa de 50% sobre as exportações do Brasil é “insustentável tanto do ponto de vista econômico quanto do ponto de vista político”.

Em entrevista ao Canal do Barão, Haddad afirmou que não há racionalidade econômica nem aderência à realidade na decisão, uma vez que o país é superavitário em relação ao comércio com o Brasil.

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Entenda quais setores brasileiros são mais expostos aos EUA e devem sentir peso da nova tarifa de Trump

A nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve atingir em cheio setores estratégicos para a balança comercial do Brasil, como petróleo, ferro e aço.

Os EUA foram o segundo principal destino das exportações brasileiras em 2024, respondendo por 12% do total vendido ao exterior. Ainda assim, o déficit comercial permanece desde 2009, já que as importações superam as exportações.

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Como o ‘tarifaço’ de Trump afeta a WEG? Ações WEGE3 caem mais de 1% com ‘dupla taxa’ contra empresa

As ações da WEG (WEGE3) operam na ponta negativa do Ibovespa nesta quinta-feira (10) em meio à aversão ao risco doméstico com os investidores avaliando os impactos das tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos,. 

Por volta de 11h10 (horário de Brasília), WEGE3 caía 1,17%, a R$ 39,64. Na mínima do dia, as ações da companhia recuaram 2,29%. Acompanhe o Tempo Real. 

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Rússia diz que Brics não é antiamericano

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse nesta quinta-feira que o Brics não é um grupo antiamericano e que não dará ouvidos à “linguagem de ameaças e manipulação”.

No domingo (6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou os países do Brics com tarifas comerciais adicionais de 10% depois de chamar o bloco de “antiamericano”.

“O Brics não é uma associação antiamericana. Nada na agenda do Brics contém um componente antiamericano”, disse Ryabkov a repórteres em Moscou.

“A linguagem de ameaças e manipulação, se preferir, sobre o que está ou não está acontecendo, inclusive na plataforma do Brics, não é o tipo de linguagem que deve ser falada aos participantes dessa associação.”

— Com informações de Reuters

Minerva (BEEF3) vê impacto máximo em torno de 5% com taxação de Trump para o Brasil

A Minerva Foods (BEEF3), líder na América do Sul para exportação de carne bovina, informou em fato relevante publicado na manhã desta quinta-feira (10) que a nova política tributária de Donald Trump ao Brasil tem um impacto potencial máximo ao redor de 5% da receita líquida da companhia. Por volta de 11h40, as ações recuavam 4,75%, atrás apenas da queda de Raízen (RAIZ4) e Embraer (EMBR3).

“Considerando os resultados dos últimos 12 meses, a exposição consolidada da Minerva ao mercado norte-americano foi de aproximadamente 16% da receita, com o Brasil representando cerca de 30% dessa exposição. A companhia acessa o mercado dos Estados Unidos por meio de suas operações no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Austrália”, disseram, em comunicado.

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Ações ligadas ao minério de ferro sobem em bloco impulsionadas pela commodity

O minério de ferro fechou em alta de 2,84% na Bolsa de Cingapura nesta quinta-feira (10), cotado a US$ 98,80 por tonelada, com investidores reagindo à expectativa de cortes adicionais na produção de aço na China.

A valorização da commodity refletiu diretamente nas ações de empresas do setor listadas na B3, que operam com ganhos.

Por volta das 10h52, as maiores altas eram:

  • Vale (VALE3): +4,33%, a R$ 56,38
  • CSN (CSNA3): +4,41%, a R$ 8,28
  • Bradespar (BRAP4): +3,71%, a R$ 16,76
  • Gerdau (GGBR4): +3,04%, a R$ 17,30
  • Usiminas (USIM5): +2,83%, a R$ 4,36
  • CSN Mineração (CMIN3): +2,59%, a R$ 5,14
  • Metalúrgica Gerdau (GOAU4): +2,13%, a R$ 9,61
  • Cemig (CMIG4): +1,60%, a R$ 10,81
Trump ataca exportações do Brasil: Quem ganha e quem perde nas commodities, segundo os analistas

O anúncio de Donald Trump de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil não deve provocar grandes mudanças no curto prazo para o setor de commodities, segundo avaliações do Bradesco BBI e do BTG Pactual.

Ambos os bancos veem impacto direto limitado, dada a já baixa exposição de muitas empresas brasileiras ao mercado norte-americano, mas alertam para efeitos negativos em casos específicos, como Suzano e setor petroquímico.

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Wall Street abre com pouca variação; ações de companhias aéreas saltam com perspectiva da Delta

Wall Street abriu com pouca variação nesta quinta-feira, tomando fôlego após a Nvidia ter atingido US$4 trilhões em valor de mercado, enquanto as ações das companhias aéreas saltavam após previsão positiva da Delta.

>Dow Jones: -0,15% na abertura, para 44.390,06 pontos

>S&P 500: -0,01%, a 6.262,43 pontos

>Nasdaq: +0,10%, a 20.632,63 pontos

— Com informações da Reuters

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Embraer (EMBR3): O tamanho do baque da tarifa de Trump, segundo 4 analistas; ações desabam 6%

As ações da Embraer (EMBR3) abriram o pregão desta quinta-feira (10) em leilão, sob o peso da ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de adotar uma tarifa de 50% aos produtos originados do Brasil vendidos ao país.

Após protagonizar dias de glória no mercado devido ao avanço de sua carteira de pedidos e participação no Paris Air Show, as ações da Embraer passaram a posição de uma das mais afetadas pela medida.

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IPCA/Ativa: IPCA não é capaz de alterar a postura do BC

Para o economista da Ativa Investimentos, Guilherme Sousa, o IPCA surpreendeu positivamente com uma composição qualitativamente pior.

Contudo, o resultado não representa, por si só, um driver capaz de alterar a postura do Banco Central, na avaliação do economista. A Ativa espera que a Selic permaneça inalterada, a 15% ao ano, até 2026.

A inflação subiu 0,24%, acima da projeção da Ativa de 0,21% e da mediana das expectativas coletadas pela Bloomberg, que apontava para 0,20%. O dado, porém, apresentou uma desaceleração em relação a maio.

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Qual o impacto da tarifa de Trump na Petrobras (PETR4)?

A Petrobras (PETR3;PETR4) está avaliando o impacto da tarifa anunciada pelo presidente dos Estados UnidosDonald Trump, sobre produtos do Brasil e mantém sua estratégia de buscar sempre “a melhor alternativa para a empresa em qualquer cenário”, disse a estatal em nota na noite de quarta-feira (9).

“O posicionamento comercial e a atuação global da Petrobras permitem monitorar permanentemente os movimentos do mercado internacional e observar as opções mais econômicas.”

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Embraer (EMBR3) derrete mais de 6% na bolsa após tarifas de Trump sobre o Brasil

As ações da Embraer (EMBR3) derretem na bolsa nesta quinta-feira (10) após anuncio das tarifas americanas de 50% aos produtos brasileiros. Os papéis chegaram a entrar em leilão logo nos primeiros minutos do dia por oscilação máxima permitida.

Por volta das 10h07 (horário de Brasília), EMBR3 caía 5,38%, a R$ 74.

Segundo os analistas do BTG Pactual, as tarifas acendem um alerta para a Embraer, especialmente na divisão de aviação executiva. Embora eles avaliem que não esteja claro se as aeronaves seriam diretamente afetadas, o risco é relevante, já que os EUA respondem por 60% das vendas da companhia.

Para eles, o maior impacto recairia sobre os jatos Praetor, montados no Brasil e responsáveis por cerca de 65% das entregas executivas da Embraer. Já os Phenom, produzidos na Flórida, devem ser menos afetados. Na aviação comercial, o efeito seria mais contido, dado o posicionamento único da aeronave E1 no mercado americano.

Segundo estimativas anteriores da própria companhia, uma tarifa de 10% já representava uma pressão de cerca de US$ 78 milhões. Com o novo patamar de 50%, analistas veem como inevitável uma redução nas margens, mesmo com esforços de corte de custos. A medida também pode reduzir a competitividade da Embraer frente a rivais europeus e norte-americanos.

 

 

Até onde vai o preço do bitcoin (BTC)? Analistas fazem suas apostas

O bitcoin (BTC) renovou suas máximas históricas em US$ 112 mil na tarde da última quarta-feira (9), de acordo com alguns agregadores de preços do mercado de criptomoedas

Agora, os investidores querem saber: qual o próximo nível de preços que a maior criptomoeda do mundo pode atingir?

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Ibovespa (IBOV) abre em queda com tarifas e inflação no holofote; 5 coisas para saber ao investir hoje (10)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (10) em queda com tensões comerciais e políticas envolvendo os Estados Unidos.

Por volta das 10h15 (horário de Brasília), o principal índice da Bolsa brasileira recua 0,03%, aos 137.438,35 pontos.

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BTG/ Tarifas: Analistas veem impacto bilionário nas exportações brasileiras com tarifa de Trump e apontam riscos

A decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros vendidos ao país pode ter um impacto relevante no comércio exterior do Brasil, especialmente no setor de bens manufaturados. A avaliação é do BTG Pactual, que estima uma perda potencial de US$ 7 bilhões nas exportações em 2025 e de US$ 13 bilhões em 2026, caso a medida entre em vigor e seja mantida.

Segundo o banco, embora a participação dos EUA nas exportações brasileiras tenha caído de quase 25% no início dos anos 2000 para 12% em 2024 — o equivalente a US$ 41 bilhões —, o mercado norte-americano ainda é o segundo maior destino das vendas externas do país. Além disso, é o principal comprador de produtos com maior valor agregado, como aeronaves, autopeças e máquinas.

O BTG destaca que, mesmo com um possível redirecionamento das exportações para outros mercados, o processo tende a ser lento e desigual entre os diferentes setores. A dependência dos EUA para bens industriais mais sofisticados torna o Brasil mais vulnerável aos efeitos da nova tarifa.

A medida anunciada por Trump também amplia a incerteza sobre o futuro das relações comerciais entre os dois países e pode pressionar ainda mais a indústria nacional, que já enfrenta desafios como o câmbio volátil e a concorrência internacional.

Lula convoca ministros ao Alvorada para discutir reação a tarifaço de Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou uma reunião no Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira (10) para discutir a reação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar as importações brasileiras em 50%, alegando medidas judiciais que ele considera injustas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e big techs, disse a Casa Civil.

O governo do Brasil também decidiu criar, segundo a pasta, um grupo de estudos para definir qual será a reação a ser adotada ante a imposição das tarifas, que devem entrar em vigor a partir de 1º de agosto.

— Com informações de Reuters

Petrobras (PETR4), Azul (AZUL4) e outros destaques desta quinta-feira (10)

O posicionamento da Petrobras (PETR4) diante da tarifa imposta por Donald Trump e as aprovações da Justiça dos Estados Unidos para a Azul (AZUL4) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (10).

Confira os destaques corporativos de hoje

Petrobras (PETR4) diz que avalia tarifa dos EUA e mantém estratégia de buscar melhor alternativa

A Petrobras (PETR4) está avaliando o impacto da tarifa anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos do Brasil e mantém sua estratégia de buscar sempre “a melhor alternativa para a empresa em qualquer cenário”, disse a estatal em nota na noite de quarta-feira (9).

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Dólar à vista abre com forte alta após tarifas de 50% de Trump sobre o Brasil

O dólar ganhou força ante o real e começou o dia com forte alta de quase 2% após Donald Trump anunciar uma tarifa de 50% sobre todas as exportações do Brasil. 

Nesta quinta-feira (10), o dólar à vista (USDBRL) avançava a R$ 5,6100, com alta de 1,96%.

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Day trade: Compre Braskem (BRKM5) e venda Embraer (EMBR3) para ganhar até 1,47% nesta quinta-feira (10)

A Braskem (BRKM5) é uma das recomendações de compra em day trade da Ágora Investimentos para esta quinta-feira (10).

BRKM5 fechou a última sessão (9) cotada a R$ 9,86. Com alvo em R$ 10,02, o potencial de ganho é de 1,42%.

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Após recorde de preços, bitcoin (BTC) se ‘mantém nas nuvens’, apesar da guerra tarifária; veja preços das criptomoedas hoje

O bitcoin (BTC) está sendo negociado a US$ 111 mil na manhã desta quinta-feira (10), com uma valorização de quase 2% nas últimas 24 horas, em um dia de avanço para o mercado global de criptomoedas.

No cenário econômico tradicional, as bolsas asiáticas fecharam em alta, e os mercados europeus operam no positivo. Em contraste, os índices futuros de Wall Street amanheceram em queda.

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Itaú (ITUB4): UBS BB rebaixa recomendação para neutra

O UBS BB rebaixou a recomendação das ações do Itaú Unibanco (ITUB4) de compra para neutro. O banco, porém, elevou o preço-alvo de R$ 37 para R$ 40 — o que representa um potencial de valorização de aproximadamente 10% sobre o preço de fechamento de ontem (9).

Na avaliação dos analistas, a mudança se baseia principalmente no valuation atual e na baixa probabilidade de surpresas significativas em seus resultados. Eles ainda destacam que as ações já subiram mais de 38% desde janeiro, o que limita novas valorizações.

Além disso, “o consenso do mercado já projeta uma expansão de 8% no Lucro Por Ação (LPA) para 2026, o que provavelmente restringe a possibilidade de revisões significativas para cima nas estimativas de lucro”.

>> Dólar à vista abre em alta e sobe 1,84%, a R$ 5,6035

Tarifas de Trump contra o Brasil podem reduzir PIB em até 0,4 ponto, estima Goldman Sachs

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto de 2025 poderá causar um impacto de até 0,4 ponto percentual no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, segundo estimativas do banco Goldman Sachs.

O cálculo considera o efeito direto das tarifas já anunciadas e outras setoriais esperadas, sem incluir eventuais retaliações por parte do governo brasileiro.

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>> Ibovespa futuro cai 0,23%, aos 137.485 pontos, após abertura

IPCA: Inflação desacelera alta para 0,24% em junho

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,24% em junho — uma desaceleração em relação à alta de 0,26% apurada em maio.

O resultado foi influenciado, principalmente, pela energia elétrica residencial, que, com a vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, registrou aumento de 2,96% no mês, sendo o subitem de maior impacto individual no índice (0,12 p.p.).

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>> IPCA: Inflação desacelera para 0,24% em junho

Medida ‘megalomaníaca’: Nobel de Economia critica tarifa de Trump ao Brasil e diz que não tem base econômica

O economista Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 2008, fez duras críticas à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Para ele, a medida é “maligna” e revela traços de “megalomania”.

Em artigo publicado na quarta-feira (9) no site Substack, Krugman afirma que a nova tarifa não tem sustentação técnica e, na prática, representa um “programa de proteção a ditadores”. Segundo ele, trata-se de uma ação de caráter político, voltada a punir o Brasil pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente réu no Supremo Tribunal Federal (STF).

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Fundo imobiliário HGLG11 planeja captar até R$ 2 bilhões em nova emissão; IFIX recua pelo terceiro dia

Um dos fundos imobiliários mais populares do mercado, o Pátria Log (HGLG11) convocou uma assembleia geral extraordinária (AGE) para que seus cotistas deliberem sobre a realização de sua 10ª emissão de cotas.

Caso a oferta seja aprovada, o FII poderá captar até R$ 2 bilhões e ampliar seu patrimônio líquido, que atualmente está em cerca de R$ 5,49 bilhões.

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Está começando o Morning Call do BTG

Fique por dentro de tudo o que está acontecendo no mercado financeiro

Sinal verde: Azul (AZUL4) tem aprovação da Justiça dos EUA em audiência do Chapter 11

A Azul (AZUL4) recebeu sinal verde para todas as petições da companhia apresentadas na chamada audiência de “Segundo Dia” ao Tribunal dos Estados Unidos responsável pelo Chapter 11 (recuperação judicial nos EUA) da companhia aérea.

Segundo o fato relevante divulgado ao mercado na noite de quarta-feira (9), não houve qualquer objeção por parte da autoridade em nenhum dos pedidos feitos pela Azul.

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Ações da China sobem conforme investidores buscam setores que receberam apoio

As ações da China e de Hong Kong fecharam em alta nesta quinta-feira, com os investidores preocupados com as perspectivas econômicas migrando para setores que devem se beneficiar de políticas governamentais, com destaque para o desempenho do setor imobiliário.

No fechamento, o índice de Xangai teve alta de 0,48%, registrando uma máxima de quase três anos e meio, enquanto o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,47%.

O índice Hang Seng, de Hong Kong, subiu 0,57%, mas o índice que acompanha os gigantes da tecnologia caiu 0,3%.

Os participantes do mercado estão monitorando de perto quaisquer sinais de medidas de estímulo depois que a deflação dos produtores da China se aprofundou em junho, atingindo seu pior nível em quase dois anos.

As ações do setor imobiliário se recuperaram, já que alguns investidores especularam sobre novos estímulos, como uma possível retomada do programa de renovação de favelas.

As ações imobiliárias listadas em Hong Kong e as ações imobiliárias do continente saltaram 4,1% e 2,6%, respectivamente.

>Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,44%, a 39.646 pontos.

>Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,57%, a 24.028 pontos.

>Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,48%, a 3.509 pontos.

>O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,47%, a 4.010 pontos.

>Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,58%, a 3.183 pontos.

>Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,74%, a 22.693 pontos.

>Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,44%, a 4.075 pontos.

>Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,59%, a 8.589 pontos.

— Com informações da Reuters
Selic é ‘ponto nevrálgico’ para a Motiva, diz CFO sobre impacto nos projetos de infraestrutura

O último trimestre foi um período de mudanças para a antiga CCR, a começar pelo nome: Motiva (MOTV3). A adoção da nova marca também representa um ponto de inflexão na estratégia da companhia, que desde 2023 passa por uma ampla reestruturação para concentrar esforços em ativos considerados mais estratégicos.

A meta é ambiciosa: levantar até R$ 10 bilhões nos próximos anos com a venda de 20 aeroportos na América Latina, até 2026, e cinco projetos de mobilidade urbana no Brasil, incluindo metrôs, ferrovias e balsas.

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Brasil entra no modo ‘filho teu não foge à luta’ contra Trump; o que esperar do Ibovespa nesta quinta (10)

O governo brasileiro não se abalou (por enquanto) com a ameaça de Donald Trump de adotar uma tarifa de 50% aos produtos originados do Brasil vendidos aos EUA.

Em carta enviada diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira (9), a primeira justificativa apresentada pelo presidente norte-americano é a “forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro“. Trump afirma que é uma “vergonha internacional” o julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, que tem Jair Bolsonaro como um dos réus.

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>> Bitcoin (BTC) avança 2,3%, a US$ 111.166; Ethereum (ETH) sobe 6,6%, a US$ 2.782,82

>> Petróleo tipo Brent cai 0,24%, a US$ 70,00 por barril; WTI recua 0,41%, a US$ 68,09 por barril

>> Wall Street: Futuros operam em baixa com S&P 500 (-0,18%), Dow Jones (-0,23%) e Nasdaq (-0,15%)

>> ADR da Petrobras (PBR) cai 1,24% a US$ 12,72 no pré-market nos EUA

>> ADR da Vale (VALE) sobe 2,33% a US$ 10,09 no pré-market nos EUA

>> Ibovespa em dólar (EWZ) cai 1,92% a US$ 27,62 no pré-market nos EUA

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