O fim de ano se aproxima e com ele vêm as retrospectivas e as metas para o ano novo. No mercado, não é diferente: diversas ações recebem destaques e viram apostas dos investidores.
Tempo real: Ibovespa (IBOV) acompanha Focus e indicadores em reta final de ano
Resumo: Em reta final de ano, com liquidez reduzida e agenda econômica mais esvaziada, os investidores acompanham hoje (29) a divulgação do Relatório Focus, que trará novas projeções dos agentes de mercado para a economia brasileira.
Também estão no radar os dados do IGP-M de dezembro e o Índice de Evolução do Emprego do Caged, referente a novembro.
Confira os principais temas do Ibovespa e dos mercados em tempo real:
Os preços dos imóveis residenciais no Brasil ficaram 17,14% mais altos nos últimos 12 meses encerrados em novembro. É o que mostra o Índice Geral do Mercado Imobiliário (IGMI-R), calculado pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Considerando só o mês passado, na média, os preços subiram 1,15%, depois de terem sido majorados em 2,52% em outubro.
A desaceleração na velocidade de alta dos preços na margem, de outubro para novembro, de acordo com a Abecip, se deu de forma quase generalizada. A leitura regional do IGMI-R mostra que nove das dez capitais avaliadas registraram queda do indicador de um mês para outro. A exceção foi Goiânia, no Centro-Oeste, que apresentou aceleração: saiu de uma alta de 0,70% para 1,13% no período. Brasília acompanhou a tendência nacional, registrando forte recuo de 4,73% para 0,89%.
As bolsas europeias operam sem direção única na manhã desta segunda-feira, mas ações de defesa são destaque negativo, um dia após negociações de paz entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
Por volta das 6h20 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha baixa marginal de 0,05%, a 588,38 pontos.
Embora Trump tenha dito ontem, depois de conversar com Zelensky, que ainda não há prazo para concluir um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, ações do setor de defesa europeu estão pressionadas nas primeiras horas de negócios. A italiana Leonardo tombava quase 4% em Milão, no horário acima, enquanto as alemãs Rheinmetall e Hensoldt, assim como a sueca Saab, amargavam perdas de mais de 2%.
A liquidez nos mercados acionários da Europa, no entanto, tende a ser reduzida entre os feriados do Natal e do ano-novo.
Às 6h35 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,03%, a de Paris caía 0,05% e a de Frankfurt recuava 0,27%. As de Milão e Lisboa, por sua vez, tinham respectivas quedas de 0,31% e 0,54%, enquanto a de Madri avançava 0,04%.
*Informações do Estadão Conteúdo
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, enquanto investidores monitoram uma nova escalada das tensões relacionadas a Taiwan.
O Exército da China anunciou hoje que realizará exercícios militares no entorno de Taiwan, no que chamou de “um severo aviso” contra forças separatistas da ilha. Os militares chineses também criticaram a possibilidade de “interferência externa” na região, em meio à venda de armas dos Estados Unidos para Taiwan e à disposição manifestada pela primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, de sair em defesa do território autônomo.
Apesar do alerta de Pequim, o índice acionário taiwanês – o Taiex – encerrou o pregão em alta de 0,89%, a 28.810,89 pontos.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei caiu 0,44% em Tóquio, a 50.526,92 pontos, pressionado por ações de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 2,20% em Seul, a 4.220,56 pontos, com o impulso de papéis de chips e de defesa, e o Hang Seng cedeu 0,71% em Hong Kong, a 25.635,23 pontos, sob o peso de ações de tecnologia.
Na China continental, o Xangai Composto teve perda apenas marginal, de 0,04%, a 3.965,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,33%, a 2.533,64 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho hoje, com queda de 0,42% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.725,70 pontos.
*Informações do Estadão Conteúdos
O mercado se prepara para a última semana do ano. No radar do mercado internacional, um dos principais focos segue sendo a guerra entre Rússia e Ucrânia, diante de sinais de avanço — ainda que com entraves — nas negociações por um acordo de paz.
Após se reunir com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que um plano para encerrar o conflito está próximo de ser fechado. O norte-americano, porém, reconheceu que as conversas continuam emperradas em pontos considerados sensíveis, especialmente a disputa por territórios no leste da Ucrânia, como a região de Donbass, e as garantias de segurança exigidas por Kiev.
Quando a esmola é muita, até o santo desconfia. Esse ditado popular poderia estampar a lápide do agora finado Banco Master, que, com o nome e a forma atuais, surgiu em 2018 e cresceu de maneira meteórica.
Em quatro anos, o banco de Daniel Vorcaro multiplicou por dez seu patrimônio e quintuplicou a carteira de crédito. O combustível vinha da captação agressiva de CDBs, com rendimentos que chegavam a 140% do CDI, apoiados no Fundo Garantidor de Créditos (FGC).