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Tesla (TSLA34) sai do ranking das 10 maiores empresas dos EUA e vive cenário de terror; entenda

14 mar 2024, 16:35 - atualizado em 14 mar 2024, 16:35
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Cenário da Tesla também representa más notícias para Elon Musk, que vê seu patrimônio diminuir (Imagem: NVIDIA Corporation/Flickr)

Tesla (TSLA34), fabricante de veículos elétricos, deixou o ranking das 10 maiores empresas dos Estados Unidos (EUA) em valor de mercado. Investidores passaram a enxergar cada vez mais problemas na empresa do bilionário Elon Musk.

A empresa enfrenta problemas, com queda de mais de 31% no valor de mercado apenas neste ano, o que representa uma diminuição de US$ 224 bilhões.

A fabricante é a única entre as Magnificent Seven (as “Sete Magníficas”) a relatar diminuição nas vendas. Em comparação com o ano passado, a Tesla viu a queda em seu lucro aumentar 40%.

Todas as outras empresas, como Nvidia (NVDC34), Meta, Amazon (AMZO34) e Microsoft (MSFT34), apresentaram crescimento no lucro entre dois e três dígitos no quarto trimestre de 2023 (4T23).

No geral, o mercado observa a empresa de Musk com maus olhos. Nesta quinta-feira (14), o bilionário via seu patrimônio reduzir 2,28%, ou US$ 4,4 bilhões, de acordo com a Forbes.

Bancos reduzem otimismo em relação à Tesla

Colin Langan, analista do Wells Fargo (WFC), destacou em nota aos clientes a qual a Bloomberg teve acesso, que os volumes de vendas aumentaram apenas 3% no 2T23, enquanto os preços caíram 5%.

O banco reduziu o preço-alvo para as ações, passando de US$ 200 para US$ 125, e fez o mesmo com a estimativa de lucro para a empresa em 2024, passando de US$ 2,40 por ação para US$ 2.

O UBS também reduziu o preço-alvo, alterando os anteriores US$ 225 para US$ 165, afirmando que as preocupações crescem enquanto a busca por carros elétricos diminui e os rivais chineses conquistam mais espaço no mercado.

Entretanto, os analistas da Wedbush Securities caminham pelo lado contrário, afirmando que o sentimento negativo “já deu o que tinha que dar”.

“Já enfrentamos essa onda de ceticismo em relação a Musk e Tesla em diversas ocasiões ao longo da última década, quando os críticos anunciavam o fim da Tesla e consideravam os veículos elétricos uma tendência efêmera, e não uma revolução duradoura capaz de remodelar a indústria automotiva”, afirmaram os analistas.

*Com informações da Forbes e da Bloomberg.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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