Tesouro Direto

Tesouro Direto: taxas de prefixados rendem até 12,21% ao ano, após ata do Copom

22 mar 2022, 11:33 - atualizado em 22 mar 2022, 11:36
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No geral, os títulos públicos de renda fixa estão remunerando menos os investidores que negociam neste momento (Imagem: Shuttertstock)

Os títulos públicos prefixados negociados no Tesouro Direto pagavam até 12,21% ao ano nesta terça-feira (22), enfrentando maior volatilidade na marcação a mercado, após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom).

Por volta do meio-dia, o título com vencimento em 2033 pagava ao investidor 12,21% ao ano, com cada cota mínima a R$ 35,90.

Já o título prefixado com vencimento em 2025 rendia 12,18% ao ano, negociado a R$ 36,35 cada.

No pano de fundo, parte do mercado interpreta a ata do Copom como mais dovish (menos agressiva) do que o esperado, apesar de o Banco Central ter deixado a porteira aberta para o ciclo de juros exceder o teto.

“Entendo que a ata do Copom teve um tom menos duro que o esperado pelo mercado, sinalizando que o ciclo de alta da taxa Selic será encerrado em 12,75% ao ano. Contudo, o BC deixa a porta aberta para exceder o patamar caso o cenário futuro o exija”, afirma Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

A curva futura de juros também reage com viés de baixa nesta terça-feira, com a possibilidade da taxa Selic ficar dentro da meta da autoridade monetária.

No geral, os títulos públicos de renda fixa estão remunerando menos os investidores que negociam neste momento.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta do meio-dia desta terça-feira (22):

Marcação a mercado no Tesouro Direto

Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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