Tesouro Direto mais indicado para investir antes e depois da decisão do Copom

O mercado está de olho na decisão de política monetária do Copom (Comitê de Política Monetária) nesta Super Quarta. Nesse contexto, a escolha de investimento no Tesouro Direto ganha mais relevância.

No Brasil, o ciclo de alta de juros executado pelo Banco Central com o objetivo de controlar inflação parece estar caminhando para o fim, o que abre oportunidade de investimento em títulos públicos indexados ao IPCA na banda intermediária.

O Santander projeta que a taxa Selic seja mantida em 13,75% ao ano, com manutenção desse patamar até junho de 2023 e convergência para o nível estrutural de 7% apenas em 2025.

O banco recomenda a compra do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035, que fornece proteção ao poder compra do consumidor, mas com um alongamento tático de duration do título de renda fixa indicado.

“Se os ventos domésticos se provarem favoráveis para os ativos de risco, podemos ver um menor prêmio de risco para os títulos públicos indexados ao IPCA, favorecendo a marcação a mercado dos mesmos”, afirma Ricardo Peretti, estrategista de investimentos para pessoa física do Santander.

Trade na renda fixa

A marcação a mercado faz parte dos investimentos de renda fixa e faz com que o investidor possa ganhar ou perder dinheiro, caso o mesmo decida antecipar a venda do título antes do prazo combinado na compra.

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No caso da recomendação de compra feita pelo Santander, aplicar no Tesouro IPCA+ 2035 é atrativo justamente pela perspectiva de queda dos juros reais.

Na renda fixa, quando a taxa de rentabilidade cai ao mesmo tempo o preço dos título sobe.

Caso o investidor realize a venda antecipada, ele tem boas chances de obter ágio na operação sem ter que carregar o título até o vencimento em 2035.

Contudo, o cenário base do Santander conta com as seguintes premissas para que a estratégia no Tesouro Direto seja bem sucedida:

• menor ruído na corrida eleitoral de 2022;
• inflação convergindo à meta; e
• promessas de responsabilidade fiscal em 2023.

A recomendação do Santander tem como referência superar o índice IMA-B a médio e longo prazo, que se refere refere aos preços dos ativos que formam uma carteira de títulos públicos indexados pelo IPCA.

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