Renda Fixa

Tesouro Direto: taxas de prefixados caem nesta segunda, com ata do Copom no radar

07 fev 2022, 14:35 - atualizado em 07 fev 2022, 14:39
Tesouro Direto
Na prática, o investidor que empresta dinheiro ao governo brasileiro com vencimentos mais longos corre risco maior de ter rendimentos menores (Imagem: Shutterstock)

Os títulos prefixados negociados no Tesouro Direto passaram a ceder na marcação a mercado desta tarde de segunda-feira (7).

Os títulos públicos chegaram até abrir o dia em leve alta, repercutindo o IGP-DI em janeiro acima do esperado.

Contudo, a curva futura de juros mais longo está bastante sensível à divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve confirmar ao mercado o movimento de desaceleração da subida da taxa Selic, instrumento usado para conter a inflação.

Na prática, o investidor que empresta dinheiro ao governo brasileiro com vencimentos mais longos encontra maiores chances de ter rendimentos menores, com a expectativa de juros futuros menores.

A indicação de continuidade do aperto monetário além de março é clara, na avaliação da MCM Consultores.

“Parece fazer parte relevante da estratégia do Copom de fazer com que o ciclo de aperto monetário avance significativamente em território contracionista e de perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, afirma.

Por volta das 14h30, o título prefixado com vencimento em 2024 tinha rendimento de 11,18% ao ano, ante 11,28% no último fechamento. O papel era negociado a R$ 31,10 cada no valor mínimo.

Já o título com vencimento em 2031 pagava 11,36%, ante 11,43% no fechamento de sexta (4). O papel era negociado a R$ 37,60 cada no valor mínimo.

Confira os preços e as taxas de todos os títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto que eram oferecidos por volta das 14h30 desta segunda-feira (7):

Vale lembrar que as variações apresentadas correspondem a marcação a mercado, ou seja, a oscilação só atinge os investidores que resgatam os investimentos antes do fim do prazo “combinado” com o Tesouro Direto.

Se o investidor segurar o título até o seu vencimento, o retorno acordado na hora da compra está garantido.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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