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Trading Louis Dreyfus faz demissões para cortar custos

07 jan 2020, 17:06 - atualizado em 07 jan 2020, 17:06
A maioria dos funcionários demitidos faz parte dos departamentos de suporte, back office e administrativo, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas (Imagem: Likedin LDC)

A trading de commodities agrícolas Louis Dreyfus está fazendo demissões para reduzir custos diante da queda do lucro, segundo pessoas a par do assunto.

A maioria dos funcionários demitidos faz parte dos departamentos de suporte, back office e administrativo, disseram as pessoas, que não quiseram ser identificadas. Os cortes começaram em dezembro, e não está claro quantos trabalhadores serão afetados, segundo as fontes.

A mudança ocorre semanas após a empresa, controlada pela herdeira bilionária Margarita Louis-Dreyfus, ter anunciado um programa de corte de custos e “revisão sistemática de contratações e aumentos salariais”.

Também segue a decisão da trading de vender alguns ativos e sair de certos negócios, disseram as pessoas.

Existe um “processo de revisão detalhado em andamento em toda a organização, o que pode incluir demissões quando relevantes”, disse uma porta-voz da Louis Dreyfus por e-mail. A medida faz parte dos planos de “se adaptar a um ambiente externo desafiador”, mesmo quando a empresa se concentra em uma estratégia de negócios ambiciosa, disse.

A trading, fundada há 169 anos, enfrenta menores margens depois de anos de supersafras, que reduzem a volatilidade que operadores precisam para obter ganhos.

A Louis Dreyfus também foi atingida pela guerra comercial e pela peste suína africana na Ásia, que reduziu a demanda por soja.

No ano passado, a Louis Dreyfus fechou um acordo para vender todos seus elevadores de grãos canadenses e anunciou que sairia do setor de laticínios. A empresa também vendeu as operações de metais e partes de sua unidade de fertilizantes nos últimos anos.

lucro da empresa caiu 45%, para US $ 71 milhões, no primeiro semestre do ano passado, e o CEO Ian McIntosh alertou em outubro que as perspectivas continuariam difíceis pelo resto do ano.

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