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Transmissão Paulista compra transmissora na cidade de São Paulo por R$ 1,6 bilhão

02 dez 2020, 18:46 - atualizado em 03 dez 2020, 18:06
Transmissora Paulista
Cerca de 20% do valor sairá do caixa da empresa. O restante virá de captações no mercado de capitais, incluindo o refinanciamento da dívida atual (Imagem: PBTE/Divulgação)

A Transmissão Paulista (TRPL4) comprou a Piratininga Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE) dos fundos Wire Fundo de Investimento e Kavom por R$ 1,6 bilhão, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quarta-feira (2).

O valor da compra considera uma dívida líquida estimada de R$ 292 milhões e está sujeito aos mecanismos de ajuste de preço estabelecido no contrato de compra e venda.

Cerca de 20% do montante sairá do caixa da empresa. O restante virá de captações no mercado de capitais, incluindo o refinanciamento da dívida atual.

A aquisição indireta das ações representativas do capital social da transmissora se dará por meio da compra das ações do capital social da sua controladora, SF Energia S.A, disse a empresa.

Inaugurada em abril deste ano, a Piratininga Bandeirantes opera uma linha de transmissão subterrânea de 30 km (circuito duplo de 15 km) que margeia o Rio Pinheiros, na cidade de São Paulo, e liga duas subestações da Transmissão Paulista (Bandeirantes e Piratininga 2).  As obras do empreendimento duraram quatro anos. O contrato de concessão expira em novembro de 2046.

A RAP (Receita Anual Permitida) no ciclo 20/21 é de R$ 172 milhões e tem reajuste anual pela inflação (IPCA).

“A companhia espera incorporar este ativo e operar com acréscimo marginal de custo considerando as sinergias com as operações atuais”, afirmou.

O acordo terá que ser aprovado pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e os acionistas da Transmissão.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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