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Trigo e milho disparam antes do USDA por clima nos EUA e aumento da tensão no Mar Negro

24 jul 2023, 16:41 - atualizado em 24 jul 2023, 16:41
Ucrânia Rússia
A expectativa do mercado fica para os dados de lavouras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para as commodities (Imagem: REUTERS/Valentyn Ogirenko)

As principais commodities agrícolas fecharam com alta nesta segunda-feira (24) nas bolsas de Chicago (CBOT) e Nova York (ICE Futures). A exceção ficou para o açúcar.

O trigo e milho dispararam hoje com o acirramento das tensões no Mar Negro e a preocupação com o clima nos
Estados Unidos.

Além disso, o cenário financeiro e sinais de boa demanda por parte da China compuseram um quadro positivo para as cotações.

De acordo com Allan Maia, analista de milho na Safras & Mercado, o grão acompanha a disparada do trigo após o ataque da Rússia contra um armazém na Ucrânia.

“Os ataques aos portos e armazéns da Ucrânia traz tensão não só para o trigo, mas também para o milho. Além disso, o mercado segue atento a piora do clima nos Estados Unidos, que traz preocupações quanta à safra do país”, explica.

Assim, a expectativa do mercado fica para os dados de lavouras do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que serão divulgados às 17h e promete mexer com os preços nesta terça-feira.

Confira o fechamento das commodities:

Cultura Vencimento Valor (US$) Variação (%) Variação (Cents)
Soja (CBOT) Agosto 15,23 1,48 22,25
Milho (CBOT) Setembro 5,60 6,35 33,50
Trigo (CBOT) Setembro 7,57 8,6 60,00
Café (ICE) Setembro 1,63 0,77 1,25
Açúcar (ICE) Setembro 0,24 -0,35 -0,0009
Fonte: Safras & Mercado

Veja o fechamento da última sexta-feira.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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