Tecnologia

Twitter (TWTR) aceita oferta de Elon Musk; bilionário terá controle total da companhia

25 abr 2022, 16:04 - atualizado em 25 abr 2022, 16:22
Elon Musk Twitter
Musk conseguiu comprar o Twitter (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo)

A novela entre o Twitter (TWTR) e o bilionário Elon Musk parece ter chegado ao fim, com a companhia aceitando a oferta de Musk de US$ 44 bilhões para comprar a rede social e ter total controle das operações.

Musk comprou a empresa por US$ 54,20 por ação, o mesmo preço feito em sua oferta inicial em 14 de abril.

“A liberdade de expressão é a base de uma democracia em funcionamento, e o Twitter é a praça da cidade digital onde são debatidos assuntos vitais para o futuro da humanidade”, disse Musk em comunicado. “Também quero tornar o Twitter melhor do que nunca, aprimorando o produto com novos recursos, tornando os algoritmos de código aberto para aumentar a confiança, derrotando os bots de spam e autenticando todos os humanos.”

No comunicado, o CEO do Twitter, Parag Agrawal, aplaudiu a compra de Musk.

“O Twitter tem um propósito e relevância que impacta o mundo inteiro”, disse Agrawal em comunicado. “Profundamente orgulhoso de nossas equipes e inspirado pelo trabalho que nunca foi tão importante.”

Mais cedo, segundo o jornal The Wall Street Journal, as negociações estavam avançadas e fontes ligadas ao assunto afirmaram que o acordo deveria ser fechado já nesta segunda-feira (25). No domingo (24), o Twitter e Musk se reuniram para discutir o acordo, segundo a Reuters, o WSJ e o New York Times.

Na quinta-feira (21), Musk já havia detalhado seus planos para financiar a compra do Twitter.

Segundo ele, cerca de US$ 25 bilhões foram emprestados por bancos liderados pelo Morgan Stanley, Bank of America e Barclays. Outros US$ 21 bilhões seriam pagos em ações, o que, segundo o WSJ, é o equivalente a um adiantamento de uma casa nos Estados Unidos.

O documento aponta que Musk venderá US$ 62,5 bilhões em ações da Tesla (TSLA), o que representa um terço de sua participação na empresa de automóveis mais valiosa do mundo, como garantia para empréstimos bancários.

Em seu perfil na rede social, o bilionário afirmou que “espera que até seus piores críticos permaneçam no Twitter, porque é isso que significa liberdade de expressão”.

As ações do Twitter subiam cerca de 6% após o anúncio do acordo.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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