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Ucrânia X Ibovespa: Quanto a Bolsa pode cair com a invasão russa?

24 fev 2022, 12:48 - atualizado em 24 fev 2022, 12:49
Invasão da Ucrânia pela Rússia começou nesta quinta-feira (24/02)
Campo minado: invasão da Ucrânia pela Rússia atinge em cheio o Ibovespa nesta quinta (Imagem: REUTERS/Stringer)

O Ibovespa opera em forte queda nesta quinta-feira (24), em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia, iniciada na madrugada de hoje, após a autorização do presidente russo, Vladimir Putin. Às 12h28, o principal índice da B3 recuava 1,75% para os 110.052 pontos.

Na mínima do dia até o momento, o Ibovespa bateu nos 109.341 pontos; na máxima, alcançou os 112.001 pontos, já abaixo dos 112.007 pontos com que fechou o pregão de ontem (23).

A dúvida é se a Bolsa brasileira resistirá às ondas de choque emanadas dos principais mercados globais, que repercutem a invasão da Ucrânia e também operam com fortes perdas hoje.

Ibovespa pode perder 5% com Ucrânia nos próximos dias

Para os analistas gráficos da Ágora, Genial e XP Investimentos, que já se manifestaram, o índice brasileira está muito perto de romper o piso dos 109 mil pontos. Se isso ocorrer, o Ibovespa pode mergulhar para uma perda ainda mais acentuada, parando apenas na região dos 106 mil pontos.

Na média das três casa, o próximo suporte do índice, que representa um ponto em que a Bolsa pode quicar e voltar a subir ou, no pior caso, romper e despencar, está na região dos 109.807 pontos. Para atingi-lo, basta que o Ibovespa recue 1,96%, em relação ao fechamento de ontem.

Se passar direto por ele, a próxima região que pode conter sua queda está ao redor dos 106.275 pontos. Isso significaria uma desvalorização de 5,12% até que a tendência baixista de curto prazo eventualmente se dissipe.

Veja as projeções para o Ibovespa da Ágora, Genial e XP Investimentos.

Casa 1º suporte Queda potencial (%)* 2º suporte Queda potencial (%)*
Ágora 109.400 -2,32 105.700 -5,63
Genial 110.320 -1,51 106.625 -4,8
XP Investimentos 109.700 -2,06 106.500 -4,92
Média 109.807 -1,96 106.275 -5,12
*sobre o fechamento de 23/fev

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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