Mercados

Vale e siderúrgicas devem sentir o peso da China e queda do minério de ferro

15 ago 2022, 9:55 - atualizado em 15 ago 2022, 9:55
Minério de Ferro
Vale e ações relacionadas ao minério de ferro devem reagir negativamente aos incertezas relacionadas à economia chinesa (Imagem: REUTERS/Sheng Li)

A Vale e as ações de siderúrgicas devem sentir o peso dos dados fracos sobre a atividade econômica chinesa no pregão desta segunda-feira (15) do Ibovespa. Além de números abaixo do esperado sobre as vendas no varejo e a produção industrial na China em julho, o minério de ferro também registrou queda no mercado internacional.

Em Dalian (China), o contrato futuro mais ativo da commodity metálica, referente a janeiro de 2023, caiu 0,82%, cotado a 728,50 yuans. Já no porto chinês de Qingdao, o preço à vista do minério de ferro recuou 3,61%, cotado a US$ 105,26 a tonelada. Em Singapura, o contrato futuro do minério de ferro caiu 2,28%, a US$ 107,35.

Para a Ativa Corretora, as commodities industriais iniciaram a semana mais pesadas, após a divulgação de dados da indústria e do varejo na China. “Todos vieram abaixo das expectativas, frustrando os investidores, que pesam sobre as commodities” comenta.

Diante dos sinais de desaceleração, o Banco Central chinês (PBoC) reduziu, inesperadamente, algumas de suas taxas de juros. “Mas essa injeção de liquidez não segurou a reação nos mercados globais”, emenda a Ativa Research.

Risco de recessão?

Segundo o economista Étore Sanchez, o “péssimo desempenho” da atividade chinesa no mês de julho ajudou a derrubar as cotações das commodities globais. “O mercado, de maneira cada vez mais consistente vem elevando a probabilidade de recessão no gigante asiático, algo que há poucos meses era impensável, mas agora vem ganhando momentum”, ressalta.

Com isso, cresce a percepção de que o crescimento econômico global deve ocorrer de maneira desigual. “Isto é especialmente verdade para as nações emergentes e economias não tão diretamente alinhadas com a Europa, por exemplo, além de países africanos, mais fortemente conectados com a China”, avalia o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

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Editora-chefe
Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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Olívia Bulla é editora-chefe do Money Times, jornalista especializada em Economia e Mercado Financeiro, com mais de 15 anos de experiência. Tem passagem pelos principais veículos nacionais de cobertura de notícias em tempo real, como Agência Estado e Valor Econômico. Mestre em Comunicação e doutoranda em Economia Política Mundial, com fluência em inglês, espanhol e conhecimento avançado em mandarim.
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