Carteira Recomendada

Vale (VALE3) é eleita a melhor ação para julho; saiba por que 22 analistas têm o nome na carteira

04 jul 2022, 18:16 - atualizado em 04 jul 2022, 18:16
Para o BTG Pactual, a Vale é uma das maiores beneficiárias da reabertura e retomada da economia chinesa nos próximos meses (Imagem: REUTERS/Yusuf Ahmad)

A Vale (VALE3) é novamente a ação mais indicada entre bancos e corretoras para o mês. O número de recomendações que a mineradora está levando em julho supera com folga a segunda colocada da lista.

De 29 carteiras recomendadas divulgadas para este mês, a Vale foi mencionada em 22 portfólios diferentes, enquanto Petrobras (PETR4), segundo nome mais citado, recebeu 13 indicações.

Para o BTG Pactual (BPAC11), a Vale é uma das maiores beneficiárias da reabertura e retomada da economia chinesa nos próximos meses. O país asiático sofreu bastante por conta dos lockdowns agressivos, e, agora, o BTG acha que existe um ponto de inflexão.

No curto prazo, o banco vê os preços do minério de ferro recebendo suporte dos níveis elevados de produção de aço.

O BTG volta a destacar dois pontos que tornam a tese da Vale atrativa: o baixo valuation e os fortes dividendos/programas de recompra de ações.

“A administração se mantém altamente disciplinada em sua alocação de capital (bem pouco crescimento de capex [investimentos]), implicando que boa parte da agenda deve depender do retorno aos acionistas – estimamos um yield (rendimento) de 15% para 2022, incluindo o programa de recompra de ações de aproximadamente US$ 8 bilhões anunciado recentemente”, comenta.

A Ágora Investimentos acha que a queda recente das ações foi “exageradamente negativa”, visto que os preços do minério de ferro continuaram resilientes no primeiro semestre do ano, refletindo menor oferta, diminuição de estoque e forte produção de aço na China.

A corretora está otimista com a recuperação na demanda por aço no terceiro trimestre e espera ver melhor lucratividade para as siderúrgicas.

“Estimamos os preços do minério de ferro em uma média de US$ 140/tonelada em 2022 (contra US$ 130 anteriormente), corrigindo para US$ 110 em 2023 à medida que a oferta aumente”, afirma.

Segundo a Ágora, os preços do minério de ferro acima da média devem continuar sustentando a geração de caixa robusta da Vale (estimativa de US$ 16 bilhões e US$ 12 bilhões em 2022 e 2023, respectivamente). A corretora trabalha com estimativa de remuneração de mais de 20%, entre dividendos e recompras de ações.

Commodities lideram ranking

As ações com exposição a commodities lideram o ranking de maiores indicações do mês. Além da Vale e Petrobras, a Suzano (SUZB3) e a PetroRio (PRIO3) tiveram várias menções nas carteiras, com a primeira recebendo 13 recomendações e a segunda sendo citada 12 vezes.

Logo depois, há empate entre três papéis, cada uma com 10 indicações: Itaú Unibanco (ITUB4), Multiplan (MULT3) e WEG (WEGE3).

Confira o top 7:

Empresa Indicações
Vale 22
Petrobras 13
Suzano 13
PetroRio 12
Itaú Unibanco 10
Multiplan 10
WEG 10

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas divulgadas por 29 instituições. Para julho, foram indicadas 100 ações, somando 309 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora InvestimentosAtiva InvestimentosBB Investimentos, Benndorf, BTG Pactual, CM Capital, Nu investElevenEliteEmpiricus, Genial Investimentos, Guide Investimentos, Inter Research, Inv, Itaú BBAMirae AssetMyCapModalmais, Nova Futura, Órama, Planner, RB InvestimentosBanco SafraSantander, Terra Investimentos, Toro, Warren, PagBank e Vitreo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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