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Vale (VALE3) ou CSN (CSNA3): Qual ação lucra mais com o minério de ferro a US$ 139?

19 abr 2022, 20:24 - atualizado em 19 abr 2022, 20:28
Vale
Entre essas duas empresa, o JPMorgan não tem dúvida sobre a sua favorita: a Vale (Imagem: Reuters/Washington Alves)

O preço do minério de ferro continuará em alta até, pelo menos, o final do ano, afirma o JPMorgan em relatório enviado a clientes.

O banco elevou a projeção da commodity até o final do ano para US$ 139 e US$ 105 em 2023.

Para os analistas Rodolfo Angele e Lucas F. Yang, apesar do fraco desempenho do setor imobiliário, a produção de aço segue em níveis acima de 2019 e 2020.

Além disso, a oferta de minério de ferro está atrasada. “Essa é uma boa notícia para os players de minério de ferro na América Latina“, completam.

Vale ou CSN?

Entre essas duas empresas, o JPMorgan não tem dúvida sobre a sua favorita: a Vale (VALE3). Segundo a dupla, a gigante de mineração possui forte geração de caixa, que será traduzido em fortes dividendos, e exposição em níquel e cobre, que estão em níveis históricos elevados.

Apesar disso, o banco mantém a recomendação overweight, ou acima da média do mercado, para a CSN (CSNA3), com preço-alvo de R$ 49 até dezembro.

Os analistas argumentam que os preços domésticos de aço continuam resilientes, com potencial vento favorável
de exportações mais baixas da China apoiando ainda mais os valores do aço.

Porém, um real mais forte do que o esperado pode aumentar as importações para o Brasil e afetar a capacidade da empresa de repassar os aumentos de preços, impactando os resultados, alerta.

Além disso, o JPMorgan tem recomendação neutra para os papéis da CSN Mineração (CMIN3). “Temos a preferência do setor por aço em vez de minério de ferro“, dizem.

Para os analistas, o preço do minério de ferro juntamente com os investimentos mais altos devem pressionar a geração de caixa e os dividendos da companhia.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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