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Venda de imóveis usados em São Paulo cai 13,22% após dois meses de alta

14 jun 2022, 12:11 - atualizado em 14 jun 2022, 12:11
Outlet de imóveis
(Imagem: Pixabay)

Em abril, o mercado de imóveis recuou no Estado de São Paulo. As vendas de imóveis usados caíram 13,22% quando comparado com março, após dois meses de altas. As regiões do litoral e grande São Paulo foram as que puxaram o indicador para baixo. 

Na grande São Paulo, composta por Santo André, São Caetano, São Bernardo, Diadema, Guarulhos e Osasco, a queda foi de 31,59%. Já no litoral, a venda de imóveis usados caiu -27,67%. Os dados são do levantamento mensal realizado pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) com 849 imobiliárias de 37 cidades paulistas. 

Já no interior e na capital foram registradas altas de 10,15% e 0,04%, respectivamente. “Nesses quatro meses, entre janeiro e abril, o saldo acumulado de vendas está negativo em 1,7%. É um resultado que frustra expectativas, mas é reflexo do cenário de dificuldades que o País enfrenta”, afirma o presidente do conselho, José Augusto Viana Neto. 

Os preferidos dos paulistas

O levantamento mostra que os imóveis mais procurados  foram os de preço final até R$ 400 mil, com 55,71% do total; e também os enquadrados nas faixas de preços de até R$ 5 mil o metro quadrado (59,85% das vendas). Ainda foram vendidos  mais apartamentos (56,62%) do que casas (43,38%). 

No quesito pagamento, as vendas feitas com pagamento à vista (54,79%) superaram as financiadas pelos bancos (39,04%). As vendas parceladas pelos proprietários dos imóveis foram apenas 5,94% e as realizadas com crédito de consórcios imobiliários totalizaram 0,23%.  

Aluguel de imóveis

Os aluguéis também caíram após passar o primeiro trimestre no positivo: -10,85%. Foram registradas quedas em todas as regiões, com destaque para a grande São Paulo, onde o número de aluguéis caiu 13,24%. Em seguida, estão o interior (-12,69%), a capital (-11,28%) e o litoral (-8,71%). 

O mercado de locação sofreu com a situação econômica. “As dificuldades incontáveis que milhões de famílias enfrentam com a inflação que se generalizou, juros proibitivos, salários que beiram a miséria e desemprego e que as impede de alugar um lugar para morar”, destaca Viana Neto,

A maioria das locações (54,81%) tem valor mensal de até R$ 1.200, sendo que os preços médios variam de R$ 1.055,47 para casas e apartamentos em bairros de periferia a R$ 1.514,34 para os que estão em bairros centrais e R$ 3.055,24 para os de regiões nobres. 

Os locatários optaram por imóveis em bairros centrais (73,04%). Além disso, 19,86% alugaram imóveis em bairros da periferia e 7,1% em regiões nobres.

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Editora-chefe
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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