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Via Varejo: digitalização rende frutos e receita saltará 20% nos próximos anos, aponta S&P

14 abr 2021, 19:52 - atualizado em 14 abr 2021, 22:08
Via Varejo
A S&P afirma que a empresa poderá enfrentar potencial volatilidade de margem, dado o acirramento de competição no e-commerce (Imagem: Youtube/Casas Bahia)

A Standard and Poors (S&P) atribuiu rating AA na escala nacional, o que significa grau de investimento, com perspectiva estável, à Via Varejo (VVAR3), mostra relatório publicado nesta quarta-feira (14).

Segundo a agência classificadora de risco, a empresa, que vem se recuperando da crise em que se meteu, deverá apresentar sólido crescimento de receita, em torno de 20% nos próximos dois anos, como resultado do forte reconhecimento de suas marcas e estratégia omnicanal.

Em 2020, a Via Varejo apresentou GMV (volume bruto de mercadoria) bruto de R$ 38,8 bilhões, sendo aproximadamente 48,5% proveniente de vendas digitais.

“Acreditamos que a companhia apresentará melhora gradual em suas margens Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) que projetamos entre 7,5% e 8,5% nos próximos dois anos, através de controle de custos e despesas, apesar da crescente representatividade do e-commerce nas vendas totais”, aponta.

Apesar disso, a S&P afirma que a empresa poderá enfrentar potencial volatilidade de margem, dado o acirramento de competição no e-commerce.

A varejista disputa mercado com outras gigantes do setor, como Magazine Luiza (MLGU3), B2W (BTOW3) e Amazon.

Em relação às dívidas, a agência espera que a Via Varejo refinancie seus vencimentos de curto prazo nos próximos meses e mantenha a dívida bancária relativamente estável.

“Com isso, esperamos certa redução de alavancagem, com índice de dívida sobre Ebitda entre 2,5 vezes e 3,5 vezes entre 2021 e 2022, sem considerar recebíveis de cartão de crédito”, conclui.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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