Política

Viagem à Itália serviu para reinserir Brasil no centro de debate climático mundial, diz Lula

21 jun 2023, 15:32 - atualizado em 21 jun 2023, 15:26
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Na viagem, Lula também esteve com o papa Francisco, com quem discutiu uma série de preocupações comuns, incluindo paz, pobreza, desigualdade e meio ambiente, segundo o Vaticano (Imagem: Presidência da Itália/Divulgação via REUTERS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira que sua viagem à Itália serviu para recolocar o Brasil no centro das discussões sobre as mudanças climáticas.

Segundo ele, a questão ambiental foi assunto de reuniões bilaterais que manteve nesta quarta com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, e a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, de direita.

“A minha viagem foi uma viagem, do meu ponto de vista, de recolocar o Brasil no centro das discussões sobre a questão climática no mundo”, disse Lula em declaração à imprensa após encontro com o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri.

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“Vocês sabem que o Brasil é um país muito importante, o Brasil tem uma matriz energética possivelmente a mais lima do mundo, o Brasil tem o compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2023. E esse foi um assunto que eu discuti com o presidente, com a primeira-ministra e com o prefeito Gualtieri.”

Em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera publicada nesta quarta, Lula creditou um aumento da preocupação internacional com a Amazônia à gestão de seu antecessor, Jair Bolsonaro, que, segundo Lula, “incentivava abertamente os crimes ambientais”.

“Queremos falar de uma nova visão de desenvolvimento sustentável para a região (amazônica), que abriga 25 milhões de brasileiros”, disse o presidente ao jornal.

Na viagem, Lula também esteve com o papa Francisco, com quem discutiu uma série de preocupações comuns, incluindo paz, pobreza, desigualdade e meio ambiente, segundo o Vaticano.

Lula também reforçou, na entrevista ao jornal italiano e antes da reunião com o papa, a posição do Brasil pelo fim da guerra na Ucrânia.

“Os dois países acreditam que podem vencer o conflito militarmente: eu discordo disso. Acho que tem pouca gente falando de paz”, disse ao Corriere della Sera.

“Ao invés de cuidar de resolver as desigualdades, estamos cuidando de guerra. É urgente que a Rússia e a Ucrânia encontrem o caminho da paz.”

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