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Vitru (VTRU) acerta venda de 10,6% à Crescera por R$ 300 mi e mira aumento de capital

28 set 2022, 10:19 - atualizado em 28 set 2022, 10:19
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A expectativa é que o negócio, que ainda depende de condições incluindo a aprovação do órgão antitruste Cade, seja fechado no quatro trimestre de 2022 (Imagem: REUTERS/Lindsey Wasson)

A holding brasileira de educação Vitru (VTRU), listada nos Estados Unidos, anunciou na noite de terça-feira acordo de investimento no qual a gestora Crescera comprará cerca de 10,6% da empresa por 300 milhões de reais.

Nos termos do acordo, a aquisição se dará pela subscrição de cerca de 3,6 milhões de novas ações da Vitru, papéis que estarão sujeitos a “lock-up”, ou seja, não poderão ser vendidos, até 20 de novembro de 2023.

Os copresidentes da Vitru, Pedro Jorge Graça e William de Matos Silva, disseram em comunicado que a empresa vem trabalhando desde a conclusão da aquisição da Unicesumar, mais cedo neste ano, em levantar capital adicional –idealmente de investidores com experiência no setor– visando acelerar seu processo de desalavancagem.

“A Crescera é uma parceira natural da Vitru, dada sua comprovada expertise no setor educacional no Brasil por meio de seus investimentos em negócios como Abril Educação, Afya, Alura e Ânima Educação”, disseram eles.

A expectativa é que o negócio, que ainda depende de condições incluindo a aprovação do órgão antitruste Cade, seja fechado no quatro trimestre de 2022.

A Vitru, dona da Uniasselvi e da Unicesumar, também disse que pretende realizar um aumento de capital adicional de entre 100 milhões e 125 milhões de reais, dando aos atuais acionistas o direito subscrever novas ações pelo preço por papel em dólares pago pela Crescera.

A holding quer utilizar os recursos levantados com o investimento da Crescera e a potencial oferta para pagar dívidas.

A Crescera também poderá participar do aumento de capital adicional, caso ele ocorra.

Assim, a fatia final da gestora na Vitru deve ficar entre 10,2% a 13,7% a depender das condições e de sua participação na potencial operação, que deve ser lançada em outubro, segundo a Vitru.

A holding ainda divulgará os termos do potencial aumento de capital, mas já adiantou que os atuais acionistas devem ter o direito de subscrever 1 ação a cada 6 que já detêm.

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