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Vivo pode recomprar até 9% das suas ações preferenciais

29 jul 2020, 10:00 - atualizado em 29 jul 2020, 10:00
Olho do dono: programa pode adquirir até 9% das ações preferenciais (Imagem: Linkedin/Vivo)

O conselho de administração da Vivo aprovou a abertura de um programa de recompra de ações. O objetivo é adquirir até 583.558 ações ordinárias (VIVT3) e até 37,7 milhões de preferenciais (VIVT4).

O programa vigorará até 27 de janeiro de 2022, e as ações poderão ser, posteriormente, canceladas, vendidas ou mantidas em tesouraria. Os recursos sairão da reserva de capital, cujo saldo era de R$ 1,165 bilhão em 30 de junho.

As quantias anunciadas correspondem a 1,8% das ações ordinárias e 9% das preferenciais. Se todas as ações fossem adquiridas pela cotação de fechamento de ontem (28), a operação somaria quase R$ 1,9 bilhão. Nesta terça, as ações ON fecharam em R$ 50,8, e as PN, a R$ 49,75.

Novos planos

Em outro comunicado, a Vivo informou, também nesta quarta-feira, que estuda a criação de uma empresa para “construção e oferta de rede de fibra ótica (sic) neutra e independente para atacado”. Se a ideia sair do papel, tem tudo para bater de frente com a Oi (OIBR3).

Como se sabe, desde que entrou em recuperação judicial, a Oi planeja se transformar em uma fornecedora de infraestrutura para companhias de telecomunicação.

Um de seus negócios centrais será, justamente, a oferta de rede de fibras ópticas, tanto para outras empresas, que poderão aproveitar os troncos para interligar seus ramais, quanto para consumidores finais.

Resultados

Por último, a companhia reportou hoje que seu lucro líquido caiu 21,6% no segundo trimestre sobre igual período de 2019, mas ainda superou expectativas conforme a melhora do resultado financeiro parcialmente compensou receitas menores em meio à pandemia do novo coronavírus, além de mais gastos com depreciação e impostos.

Veja o comunicado da Vivo sobre a recompra de ações.

Veja a ata da reunião do conselho de administração.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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