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Vivo estuda criar empresa de rede de fibra óptica “neutra” e atravessa planos da Nova Oi

29 jul 2020, 9:19 - atualizado em 29 jul 2020, 12:00
Vivo
Novo mercado: Vivo pode se transformar numa pedra no sapato da Nova Oi (Imagem: Linkedin/Vivo)

A Vivo (VIVT4) informou, nesta quarta-feira (29), que estuda a criação de uma empresa para “construção e oferta de rede de fibra ótica (sic) neutra e independente para atacado”. Se a ideia sair do papel, tem tudo para bater de frente com a Oi (OIBR3).

Como se sabe, desde que entrou em recuperação judicial, a Oi planeja se transformar em uma fornecedora de infraestrutura para companhias de telecomunicação.

Um de seus negócios centrais será, justamente, a oferta de rede de fibras ópticas, tanto para outras empresas, que poderão aproveitar os troncos para interligar seus ramais, quanto para consumidores finais.

No comunicado de hoje, a Vivo afirma que o negócio “poderá contar ainda com a participação de parceiros e investidores em seu capital social”, e acrescenta que seu objetivo é a “aceleração da expansão da rede para novas localidades, através de um modelo de menor investimento para a Telefônica Brasil [a dona da Vivo], e que captura valor pela penetração de terceiros”.

Resultados

A Vivo também informou, nesta quarta-feira, que seu lucro líquido caiu 21,6% no segundo trimestre sobre igual período de 2019, mas ainda superou expectativas conforme a melhora do resultado financeiro parcialmente compensou receitas menores em meio à pandemia do novo coronavírus, além de mais gastos com depreciação e impostos.

A subsidiária do grupo espanhol Telefónica lucrou R$ 1,113 bilhão entre abril e junho, acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de R$ 1,008 bilhão.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 4,103 bilhões, 3,8% inferior ano a ano, mas superior à projeção média de R$ 4,2 bilhões apurada pela Refinitiv.

Veja o comunicado da Vivo.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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