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Volume de vendas da Renault cai 30% no 1º semestre após saída da Rússia

12 jul 2022, 12:03 - atualizado em 12 jul 2022, 12:03
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Renault reporta prejuízo no primeiro semestre, após encerramento de atividades na Rússia (Imagem: Divulgação)

As vendas de carros na Renault caíram 30% no primeiro semestre após o fechamento de operações na Rússia, disse a companhia nesta terça-feira, uma das primeiras montadoras ocidentais a reportar prejuízo ao perder o mercado após a guerra da Ucrânia.

A Renault, a mais exposta ao mercado russo entre as montadoras ocidentais, disse que suas vendas mundiais caíram 29,7% em relação ao ano passado, para pouco mais de 1 milhão de veículos.

Excluindo as atividades das unidades Avtovaz e Renault Rússia, o número de veículos vendidos pelo grupo caiu 12% ano a ano. As ações da Renault recuaram 2,3%.

A Rússia era o segundo maior mercado da montadora francesa antes da guerra, respondendo por 15% dos resultados, segundo o JPMorgan.

A Renault encerrou suas atividades na Rússia no início deste ano e disse que venderia suas operações no país e sua participação de 67,7% na Avtovaz, maior montadora russa e proprietária da marca Lada.

A Avtovaz foi vendida para um instituto de ciências russo, supostamente por apenas 1 rublo com uma opção para comprá-la de volta em seis anos, disse a Renault em maio.

O grupo francês também apontou a crise de semicondutores como um fator por trás da queda nas vendas, embora tenha dado uma perspectiva otimista sobre a produção de chips para o segundo semestre do ano, ecoando comentários semelhantes da rival Volkswagen.

O diretor de operações da marca Renault, Fabrice Cambolive, disse que a empresa está vendo alguma melhora em termos de disponibilidade de componentes eletrônicos no segundo semestre. Isso, por sua vez, ajudará a aumentar a produção.

A Renault disse que as vendas de veículos elétricos cresceram, representando 36% das vendas de veículos de passeio da marca no continente no primeiro semestre do ano, contra 26% um ano antes.

Após a saída da Rússia, as vendas do grupo fora da Europa caíram para 35% do total, de 48% no ano passado. A Itália é agora o segundo maior mercado do grupo depois da França.

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