Mercados

Wall Street opera em alta em meio a temores de recessão; energia dá suporte

28 ago 2019, 12:04 - atualizado em 28 ago 2019, 12:04
Wall Street
Mesmo sob sombra de recessão global, Wall Street registra ganhos na manhã desta quarta-feira (Imagem: Reuters)

Wall Street passou a operar em território positivo nesta quarta-feira depois de mostrar pouca variação, com movimentos no mercado de Treasuries trazendo de volta os temores de uma recessão com a prolongada guerra comercial entre Estados Unidos e China, ao mesmo tempo em que um aumento nas ações de energia ofereceu apoio.

Às 11:51 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,47%, a 25.900 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,133837%, a 2.873 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,15%, a 7.816 pontos.

As ações dos EUA abriram em baixa na sessão, mantendo as perdas de terça-feira, depois que parte essencial da curva de rendimentos dos Treasuries, observada atentamente por sinais de desaceleração econômica, inverteu-se para níveis nunca vistos desde 2007.

A inversão continuava a se aprofundar, com o rendimento de 30 anos pairando um pouco acima da mínima recorde estabelecida mais cedo na sessão.

Em um ponto positivo, o setor de energia do S&P 500 avançava 1%, acompanhando os ganhos nos contratos do petróleo, que subiram depois que os dados mostraram queda nos estoques de petróleo dos EUA.

As vendas generalizadas recentes arrastaram o índice S&P 500 5,5% para longe de uma máxima recorde de final de julho.

Os mercados foram afetados pela guerra comercial, que piorou na semana passada depois que a China anunciou tarifas retaliatórias sobre produtos norte-americanos.

Os investidores também aguardam o relatório mensal de empregos e dados de produção que serão divulgados na próxima semana para avaliar o ritmo de cortes na taxa de juros dos EUA.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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