Warren Buffett: Por que discípulo do investidor não acredita em Bitcoin (BTC)

29 mar 2022, 10:37 - atualizado em 30 mar 2022, 16:10

O discípulo de Warren Buffett, o também investidor Joel Greenblatt, disse que não adquiriu nenhum bitcoin (BTC), pois não acredita que possa haver uma maneira inteligente de valorização da criptomoeda.

Para Greenblatt, que é diretor de investimentos da Gotham Asset Management, “bitcoin nunca irá gerar rendimentos”.

O discípulo de Warren Buffett teceu os comentários durante sua participação em um podcast.

“Para mim, [o bitcoin] é especulação. Não existem maneiras inteligentes de valorizá-lo. Não tem valor intrínseco. Não tem rendimentos”, acrescentou.

Bitcoin (BTC): Moeda ainda pode subir mais 8%
no curto prazo, após superar US$ 45 mil

Segundo o Business Insider, Joel Greenblatt alcançou rendimentos de 50% entre 1985 e 1994, quando administrava Gotham Capital. Ele atribuiu seu sucesso por seguir as filosofias de investimento de Warren Buffett e Ben Graham.

Embora acredite que a maior criptomoeda do mundo é especulação, Greenblatt afirmou estar errado em acreditar que o bitcoin nunca alcançaria valores tão altos quanto já alcançou.

Ganhos do bitcoin não assustam

Quando questionado se sentia “medo de ficar de fora” (FOMO, na sigla em inglês) dos ganhos da criptomoeda, o discípulo de Buffett disse que “não se sente mal”. Em seguida, acrescentou que se sente disciplinado por não ter participado da febre do mercado cripto.

“Você vai perder milhares de coisas que você iria-poderia-deveria comprar. Mas, se você se concentrar naquilo em que está trabalhando, e isso der bons resultados, é a isto que você precisa se ater”, disse Greenblatt.

Apesar de não investir ativamente em bitcoin, a percepção de Joel Greenblatt sobre a criptomoeda não parece ser negativa.

Segundo o investidor, sua postura não é de total desdém ao bitcoin. “Não tenho base para dizer se [o preço do BTC] irá subir ou descer”, afirmou.

Por Vitória Martini

Repórter

Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.

[email protected]