Pesquisas

XP-Ipespe: Sobe para 41% o número de pessoas que avaliam governo como ruim ou péssimo

02 set 2019, 14:59 - atualizado em 02 set 2019, 15:10
Sobre a atuação do governo em relação às queimadas na Amazônia, 44% avaliam como ruim ou péssima (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O percentual de pessoas que avaliam como ruim ou péssimo o governo de Jair Bolsonaro subiu para 41% em setembro, segundo mostra a nova Pesquisa XP com a População, da XP Investimentos e da Ipespe.

No outro extremo, houve queda de três pontos percentuais no número de brasileiros que classificam a gestão do presidente como ótima ou boa, tendo o percentual chegado em 30%.

Queimadas

Neste mês, a XP questionou sobre a posição dos entrevistados em relação aos incêndios na Amazônia, tendo 44% respondido que a atuação do governo para combater as queimadas é ruim ou péssima e 26% ótima ou boa.

Para 39% dos entrevistados, a principal causa dos incêndios vem por conta da ação dos fazendeiros ou posseiros. 13% atribuem a responsabilidade às ONGs, como foi sugerido por Bolsonaro. Para outros 20%, a maior culpa é do governo.

Sobre a ajuda financeira oferecida pelo G7, a grande maioria (70%) acredita que o Brasil deveria aceitá-la, mesmo que a oferta seja motivada por interesses políticos e econômicos que possam afetar a soberania do país (62%).

Personalidades políticas

Mesmo tendo a nota caído de agosto para setembro, Sérgio Moro continua com a maior nota dada aos entrevistados. De zero a dez, o ministro da Justiça atingiu 6.

A nota para Paulo Guedes, por outro lado, subiu de 5,5 para 5,8. Bolsonaro obteve queda, fechando em 5,5.

Corrupção

Para a maior parte dos entrevistados (55%), as decisões de Bolsonaro em relação à Polícia Federal (PF) e à Receita Federal podem prejudicar as investigações e o combate à corrupção no país.

Questionados sobre quem (Bolsonaro ou Moro) mais representa o combate à corrupção, o nome de Moro teve 38% das menções e o de Bolsonaro 24%. Outros 18% apontam os dois ao mesmo tempo.

Metodologia

A pesquisa, com abrangência nacional, foi conduzida entre 27 e 29 de agosto e ouviu 1 mil pessoas. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

Confira o levantamento completo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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