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2024 é o ano da Bitcoin? Criptoativos saem do inverno e voltam para o páreo com Fed no radar

05 jan 2024, 11:57 - atualizado em 05 jan 2024, 11:57
bitcoin criptomoedas
No início da semana, o Bitcoin ultrapassou os US$ 45 mil pela primeira vez desde abril de 2022, após uma alta de 156% no ano passado. (Imagem: EivindPedersen/Pixabay/Canva)

O inverno cripto — quando as criptomoedas desabaram e se mantiveram em baixa por meses — parece ter, oficialmente, acabado e 2024 promete ser um ano de aquecimento do segmento.

No início da semana, o Bitcoin (BCT) ultrapassou os US$ 45 mil pela primeira vez desde abril de 2022, após uma alta de 156% no ano passado. A disparada da criptomoeda foi impulsionada possível aprovação de um fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês) de bitcoin à vista.

Apesar de a Bitcoin estar longe do seu recorde US$ 69 mil, quando atingiu em novembro de 2021, a expectativa é que possa chegar ao patamar dos US$ 80 mil até o final de 2024.

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A projeção é dos analistas Gautam Chhugani e Mahika Sapra, da AllianceBernstein. Segundo eles, se os ETFs forem aprovados, podem gradualmente trazer crescentes fluxos institucionais e aumentar os preços do Bitcoin.

“O aumento dos fluxos de ETF Bitcoin pode ser gradual. Mas os candidatos lutarão arduamente para obter uma liderança neste enorme jogo de acumulação de ativos, ajustando a publicidade e a marca Bitcoin, levando a um efeito bola de neve”, afirmam.

Além disso, também está para o mês de abril o halving do Bitcoin, que é quando é reduzida a quantidade de criptoativos emitidos pela metade. Isso resulta em uma redução na oferta do Bitcoin e a tendência é de valorização.

Em entrevista para o Money Times, Victor Jorge, professor do MBA in company da FGV e sócio do escritório Jorge Advogados, também destaca que as decisões do Federal Reserve na política monetária também devem influenciar na recuperação dos criptoativos.

“Quando a taxa de juros está alta, isso significa que o investidor sai dos ativos de mais risco e vai para os de menos risco, que é onde ele encontra atratividade e isso afeta o mercado de cripto. Parece que o Fed conseguiu controlar a inflação e as taxas podem começar a cair e isso devolve esse apetite ao risco”, diz.

Além do Bitcoin, o Ether (ETH) também pode se beneficiar com esse movimento e com as aprovações de fundos.

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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