Carreiras

27% dos trabalhadores pretende deixar o emprego ainda este ano; geração Z é quem mais se demite

07 fev 2023, 15:53 - atualizado em 07 fev 2023, 15:53
Trabalhadores
45% de trabalhadores estão com o mercado de trabalho em radar (Imagem: Unsplash/Devin Avery)

Mais de um quarto (27%) dos trabalhadores ao redor do mundo vão sair de seus empregos nos próximos 12 meses, mostrou levantamento da consultoria LHH.

Segundo o estudo, 45% dos profissionais estão com o mercado de trabalho em radar, se candidatando a novos empregos, ou já sendo entrevistados por outras empresas.

Além disso, a cada dez entrevistados, dois disseram que já foram procurados por recrutadores de outras empresas.

Entre aqueles que buscam mudanças, 60% deles estão passivamente esperando por oportunidades. Ou seja, não estão distribuindo o currículo por aí.

A pesquisa também apurou que 42% dos profissionais declararam que se atualizam sobre oportunidades e as vagas em aberto, mas não se candidatam. Enquanto isso, 29% afirmam se candidatar e 17% estão buscando novas oportunidades na própria empresa em que trabalha.

Trabalhadores da geração Z se demitem mais

O levantamento apurou que a onda de demissões continua crescendo, motivada pela influência de ver os colegas de trabalho saindo do emprego, segundo a LHH.

A consultoria explica que as ondas de demissões fazem com que 70% dos colegas de trabalho considerem sair também. Dos trabalhadores que viram os colegas saírem, 50% afirmam que tomaram atitudes para se demitirem nos 12 meses seguintes.

Essa influência de demissão é mais forte em gerações mais novas. A pesquisa aponta que os nascidos entre 1995 e 2010, conhecidos como Geração Z, é 2,5 vezes mais propensa a se demitir, se ver outras pessoas fazendo isso.

A base de comparação do LHH foi perante a geração de Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964.

Outra pesquisa, presente no LinkedIn’s Workforce Confidence, reforçou esse desapego dos mais jovens. O levantamento mostrou que a Geração Z está mudando de trabalho em um ritmo 134% mais alto do que estava em 2019, enquanto os Baby Boomers mudaram 4% menos.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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