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3 fundos imobiliários que não pagarão dividendos e estreia de Fiagro

03 abr 2023, 13:05 - atualizado em 03 abr 2023, 13:08
Fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliário abre abril dando sinais de falta de fôlego para recuperar três meses de queda em 2023 (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

Março chegou ao fim e vários fundos imobiliários comunicaram sobre a distribuição de dividendos prevista para este mês. Porém, nem todo cotista receberá rendimentos.

Os FIIs Brio Real Estate II (BRIM11), Loft I (LOFT11) e Loft II (LFTT11) foram um dos que anunciaram que não haverá distribuição de rendimentos relativos ao mês passado.

Em contrapartida, os FIIs Vinci Instrumentos Financeiros (VIFI11) e Cartesia Recebíveis (CACR11) anunciaram pagamentos para meados de abril.

O VIFII11 informou que pagará R$ 0,065 por cota aos investidores posicionados em 31 de março. A distribuição será em 17 de abril. Já o CACR11 distribuirá R$ 1,44 por cota em 11 de abril, aos cotistas posicionados no mês dia.

Fiagro na B3

A Sparta, especialista em renda fixa e crédito privado, passa a ter a partir desta segunda-feira (3) negociações de seu primeiro Fiagro imobiliário na B3.

Sob o código CRAA11, o investimento é um fundo de papel com recursos em Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs). O objetivo do Fiago é ter retorno superior a CDI mais 2% ao ano, com perspectiva de distribuição de rendimentos mensais. Porém, isentos de Imposto de Renda.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 abre o primeiro pregão de abril volátil e sem direção definida, após encerrar março com a terceira queda mensal seguida.

Com isso, por volta das 13h05 (de Brasília), o Ifix tinha ligeira queda de 0,02%, aos 2.760 pontos. O volume de negócios era lento na comparação com os últimos dias de março.



Entre os fundos imobiliários listados no Ifix, Devant Recebíveis (DEVA11) e Versalhes Recebíveis (VSLH11) seguem em busca de recuperação após o tombo no mês passado de 33,8% e de 28,4%, respectivamente.

Além da recuperação técnica, o caso Gramado Park teve um novo desdobramento. Esses e outros FIIs de papel foram fortemente afetados pela decisão da justiça do Rio Grande do Sul de suspender o pagamento de recebíveis por 60 dias pelo grupo gaúcho Gramado Park (GPK) à Forte Securitizadora.

Entretanto, segundo a colunista Giane Guerra do site Gaúcha ZH (GZH), após a Gramado Park mudar de diretoria nos últimos dias, a companhia desistiu do processo que suspendia o pagamento de dívidas por 60 dias.

Isso a partir de uma tutela cautelar antecipatória que costuma ser usada para os negócios ganharem fôlego, enquanto estruturam um pedido de recuperação judicial, segundo a publicação.

No horário acima, o DEVA11 e o VSLH11 tinham altas de 5,08% e de 3,26%. Já o Tellus Properties (TEPP11) subia 4,72%.

Em contrapartida, o fundo imobiliário XP Properties (XPPR11) liderava as quedas, em mais um dia, de 4,31%, após valorização de 10% na semana passada.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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