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Ação da Hermes Pardini entra em lista de preferidas do setor de saúde do Safra

21 jul 2020, 13:55 - atualizado em 21 jul 2020, 13:59
Hermes Pardini Itaim
O Safra reforçou a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para a Hermes Pardini, com novo preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 32 (Imagem: YouTube/Hermes Pardini)

O Safra adotou uma visão mais otimista sobre os laboratórios de saúde, elegendo a ação da Hermes Pardini (PARD3), junto com a da Hapvida (HAPV3), como top pick do setor.

O banco reforçou a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para a companhia, com novo preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 32. Apesar dos esperados impactos da pandemia de covid-19 nos números do segundo trimestre, os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une assumiram uma receita mais positiva nas margens para o ano, principalmente em razão do aumento dos testes para detectar o coronavírus.

“Os testes de covid-19 continuam aumentando e se tornaram uma surpresa positiva, pois não esperávamos que as receitas se tornassem tão representativas”, comentaram. “Isso parece estar em linha com as atividades de pesquisa para termos relacionados a diagnósticos”.

Com novos motivos para acreditar que a recuperação das receitas de análise clínica acontecerá de maneira mais rápida, o Safra também elevou o preço-alvo da Fleury (FLRY3), agora de R$ 31, e manteve a recomendação de outperform.

O banco ainda aproveitou para atualizar a recomendação da Alliar (AALR3) para market perform (desempenho em linha com o mercado), bem como o preço-alvo para R$ 12,20, considerando riscos de liquidez menores e uma recuperação antecipada dos ganhos de 2021-22.

Boiati e Une estimaram que os testes de covid-19 totalizarão 25% das receitas da Hermes Pardini no segundo trimestre, 20% da Fleury e 15% da Alliar.

“Com os dados que temos agora, parece que esses exames continuarão ganhando chão e acelerando as receitas no terceiro trimestre, mas os ganhos de atividades em laboratórios principais também mostrarão uma grande recuperação”, acrescentaram os analistas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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