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Ações da Vivo operam com boa alta, após balanço melhor que o esperado

29 jul 2020, 11:41 - atualizado em 29 jul 2020, 11:41
Vivo VIVT4
Com moral: controlada pela Telefônica, da Espanha, Vivo agrada mercado (Imagem: LinkedIn/ Vivo)

As ações da Vivo (VIVT4) operam com uma boa alta nesta sessão, após o balanço do segundo trimestre ficar acima do previsto. Às 11h57, os papéis subiam 3,90% e eram negociados por R$ 51,69, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3 (B3SA3), avançava bem menos, 0,97%, e marcava 105.114 pontos.

No melhor momento desta manhã, a Vivo chegou a R$ 52,55 – uma alta de 5,6% sobre os R$ 49,75 com que o papel fechou ontem. Já o pior momento foi uma cotação de R$ 51,62.

O comportamento das ações reflete o bom humor do mercado com os resultados da companhia, divulgados antes da abertura do pregão.

Melhor que a encomenda

Seu lucro líquido caiu 21,6% no segundo trimestre sobre igual período de 2019, mas ainda superou expectativas conforme a melhora do resultado financeiro parcialmente compensou receitas menores em meio à pandemia do novo coronavírus, além de mais gastos com depreciação e impostos.

A subsidiária do grupo espanhol Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou R$ 1,113 bilhão entre abril e junho, acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de R$ 1,008 bilhão.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 4,103 bilhões, 3,8% inferior ano a ano, mas superior à projeção média de R$ 4,2 bilhões apurada pela Refinitiv.

Novo negócio

A Vivo também informou, nesta quarta-feira, que estuda a criação de uma empresa para “construção e oferta de rede de fibra ótica (sic) neutra e independente para atacado”. Se a ideia sair do papel, tem tudo para bater de frente com a Oi (OIBR3).

Como se sabe, desde que entrou em recuperação judicial, a Oi planeja se transformar em uma fornecedora de infraestrutura para companhias de telecomunicação.

Um de seus negócios centrais será, justamente, a oferta de rede de fibras ópticas, tanto para outras empresas, que poderão aproveitar os troncos para interligar seus ramais, quanto para consumidores finais.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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