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AliExpress dá mais um passo em direção à isenção de US$ 50; entenda

31 ago 2023, 13:46 - atualizado em 01 set 2023, 7:15
Aliexpress
AliExpress já havia confirmado interesse em aderir ao Programa Remessa Conforme (Imagem: Unsplash/CardMapr)

O AliExpress, empresa do grupo Alibaba, confirmou a protocolação do pedido de adesão ao Programa Remessa Conforme, programa não obrigatório do governo que procura reduzir a quantidade de fraudes fiscais.

O governo autorizou a adesão da companhia, que teve certificação publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (31).

O programa passou a vigorar em 1º de agosto e prevê a isenção para remessas de até US$ 50 vindas de fora do país, com a cobrança de 17% de alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

Segundo comunicado, a expectativa da empresa é a de que o novo modelo de cobrança de tributos seja implementado após o processo de certificação ser finalizado pela Receita Federal e os ajustes de sistema e de logística serem realizados.

“A adesão ao Remessa Conforme é uma maneira de garantirmos previsibilidade, transparência e segurança para os milhares de brasileiros que usam nossa plataforma diariamente para suas compras” afirma Felipe Daud, diretor de políticas públicas do Alibaba Group para a América Latina.

Segundo ele, o momento é importante e o diálogo entre todas as partes envolvidas – consumidores, empresas e governo – é fundamental para o desenvolvimento de uma regulamentação que promova o desenvolvimento da economia digital do Brasil. “Estamos comprometidos em continuar colaborando com as autoridades brasileiras nessa missão”, detalha o executivo.

Taxação nas compras de até US$ 50

Consumidores têm reclamado de taxação em compras de até US$ 50 feitas em e-commerces estrangeiros, como Shein e AliExpress, após entrar em vigor o Remessa Conforme. À Folha de S. Paulo, foi relatada cobrança de taxa pela Receita Federal e dificuldades para o pagamento.

No entanto, apesar de companhias como AliExpress e Shein terem confirmado ao Money Times interesse na adesão, o programa ainda não emitiu os certificados para todas as companhias que querem aderir. Vale destacar que apenas empresas que aderirem ao programa têm direito à isenção do Imposto de Importação.

Segundo a Receita, a oficialização da habilitação das empresas no programa ocorre mediante publicação de ato declaratório no Diário Oficial da União (DOU). Até agora, apenas a Sinerlog teve ato publicado, em 24 de agosto.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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