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Analistas adotam perspectivas mais positivas sobre futuro do ABC Brasil

09 fev 2021, 15:39 - atualizado em 09 fev 2021, 15:39
O ABC Brasil encerrou o quarto trimestre do ano passado com queda de 27,2% no lucro líquido contábil ante o mesmo período de 2019, para R$ 106 milhões (Imagem: Divulgação/Banco ABC Brasil)

Como o BTG Pactual (BPAC11), a Ágora Investimentos viu com bons olhos os resultados do quarto trimestre de 2020 do ABC Brasil (ABCB4). Na avaliação da corretora, a linha de receita de tarifas e a redução da taxa efetiva de imposto conseguiram manter os números finais em um “nível razoável”. Ainda assim, o balanço ficou abaixo da média.

“Apesar de um mix de crédito gradativamente melhor, o NII (resultado liquido de intermediação financeira) permaneceu naturalmente pressionado pela Selic muito mais baixa em comparação com os anos anteriores”, comentou a equipe de análise da Ágora.

O ABC Brasil encerrou o quarto trimestre do ano passado com queda de 27,2% no lucro líquido contábil ante o mesmo período de 2019, para R$ 106 milhões.

A carteira de crédito expandida avançou 14,4% e fechou dezembro em R$ 43,3 bilhões.

A margem financeira cresceu 15,4% na mesma base de comparação e atingiu R$ 299,9 milhões. A margem financeira com clientes totalizou R$ 89,1 milhões, representando alta anual de 103,3%.

As despesas com provisões dispararam 86,3%.

Risco-retorno

Segundo a Ágora, o futuro do ABC Brasil parece mais promissor agora, sob expectativa de que tendências melhores vão começar a se materializar.

“Olhando para o futuro, as perspectivas parecem mais positivas do que há alguns meses: a curva de rendimento mais íngreme sugere que os dias de NIM (margem líquida de intermediação financeira) pressionados podem estar chegando ao fim”, avaliaram os analistas.

Com o alívio nas margens, a relação risco-retorno começa a mudar, pendendo a favor do banco.

Por ora, a recomendação que a corretora tem para a companhia é neutra. O preço-alvo indicado é de R$ 19.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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