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Após FTX, onda de corretoras e projetos buscam segurança em custódia fria; Ledger anuncia parcerias

02 dez 2022, 15:26 - atualizado em 02 dez 2022, 15:26
Ledger carteira virtual cripto
A ideia é justamente oferecer um serviço para os clientes da corretora onde não precisem confiar na corretora para guardar suas criptomoedas (Imagem: Unsplash/maxsaeling)

Quase um mês após o colapso de uma das maiores corretoras cripto do mundo, a FTX, as demandas por custódia fria – ou seja, custódia em uma carteira que não depende de um terceiro – vem aumentando entre projetos e corretoras.

Somente nesta semana, mais de cinco projetos e corretoras anunciaram parceria com a Ledger, fornecedora de tecnologia para custódia fria, como as “wallets”. Além de empresas, os próprios usuários têm aumentado a demanda por uma carteira virtual.

“SBF [Sam Bankman-Fried] é a razão pela qual comprei meu segundo Nano. Acabei de receber hoje”, diz um usuário no Twitter sobre a Ledger Nano, modelo de wallet da Ledger.

A corretora Crypto.com anunciou nesta semana um suporte do Ledger para a extensão da carteira que é oferecida pela empresa.

“Os usuários agora podem importar sua carteira de hardware Ledger para a extensão de carteira Crypto.com. Isso permite uma experiência mais segura ao realizar transações e interagir com dApps, pois os usuários podem confirmar fisicamente as transações em sua carteira Ledger”, diz o anúncio.

A ideia é justamente oferecer um serviço para os clientes da corretora onde não precisem confiar na corretora para guardar suas criptomoedas.

A Fantom também anunciou no mesmo dia sua parceria com a Ledger. A proposta é que os usuários agora possam enviar, receber e visualizar seus tokens FTM, da rede Fantom, diretamente através do aplicativo Ledger Live.

O mesmo anúncio também trouxe a tona a parceria com a rede SongBird que integrou os tokens da rede, o SGB.

MoonBeam, a Parachain da rede Polkadot (DOT), foi outra a anunciar a parceria nesta mesma ideia, e mesma publicação que foram anunciadas as demais.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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