Aproveite a Black Friday para comprar 5 fundos imobiliários com até 30% de desconto

Já virou lugar comum dizer que a Black Friday é na maior parte do tempo enganação, ao mesmo tempo que bate aquela esperança de achar algo realmente atrativo.

E para os fundos imobiliários não tem sido diferente, com o custo de construção subindo vertiginosamente e a demanda aquecida, ao menos cinco ativos merecem entrar no radar dos investidores. Os cinco fundos estão com desconto de investimento devido à queda de seu valor intrínseco ao logo do ano, influenciado pelo movimento de alta de juros.

“É possível encontrar fundos de excelente qualidade e que do início do ano pra cá ficaram 30% mais baratos, e ainda, não preciso ser multimilionário para comprar”, explica André Chede, analista de investimentos CNPI e fundador da Turing, plataforma que simula investimentos. Com cerca de R$ 70 já é possível se expor ao setor imobiliário com baita desconto, disse o especialista ao Money Times.

Os cinco fundos imobiliários que negociam com descontos no mercado, e que valem à pena serem considerados pelos investidores dados seus “portfólios premium” segundo Chede, são da classe tijolos. A modalidade traz fundos temáticos, voltados para segmentos como logística, propriedades rurais, imóveis urbanos, prédios comerciais, shoppings, loteamentos e por ai vai.

Veja a seguir os cinco fundos imobiliários que negociam com desconto durante a Black Friday:

O valor das cotas dos fundos presentes na tabela leva em conta o fechamento na segunda-feira (22).

Melhor momento para comprar

No curto prazo, as cotas dos cinco fundos citados ainda podem ser pressionadas, até pelo menos o fim do ciclo da Selic, alerta Chede, que deve ocorrer no primeiro semestre do ano que vem.

Leia também

Comprar ou vender?

Usiminas (USIM5): Minério de ferro e projeções para o aço frustram e ações desabam 10%; é hora de vender?

Economia

Selic em 10,50%: Caem apostas de corte de 0,50 pp; veja o que esperar dos juros

“Entre agora e o final de 2022 teremos as melhores oportunidades para aplicarmos nesses fundos desde 2015”, revela.

Naquele ano, logo após a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff e que da mesma forma houve uma inflação chegando aos dois dígitos, os juros dispararam na sequência e isso fez com que muitos investidores na época saíssem dos fundos imobiliários.

“O mercado optou por aproveitar os juros de 14% ao ano do Tesouro Direto, CDBs e afins”, relembra o analista.

Entretanto, a partir de 2016 os fundos imobiliários se valorizaram a uma média de 25% ao ano durante quatro anos seguidos em sequência.

Segundo Chede, no curto prazo os fundos de papel ainda são a melhor aposta, todavia é bom ficar de olho nos fundos de tijolo uma vez que é nessa categoria que estão as melhores oportunidades.