Arábica dança dos dois lados, sem rumo; em Londres, robusta cai mais de 2,60%

O café arábica dança bastante dos dois lados da tabela nesta quarta (3), com os fundos testando a continuidade de ajustes da véspera ou voltando a precificar a baixa disponibilidade do grão que também deverá ser o caso da próxima safra no Brasil.

Ainda que o andamento não mostre direção firme, nesta passagem dos negócios em Nova York, às 11h40  (Brasília), voltou a subir, mas em margem de estabilidade.

O contrato mais líquido, de dezembro, oscila em torno dos 208 centavos de dólar por libra-peso.

Em linha com entregas bem menores do café brasileiro, independente das chuvas voltando, problemas logísticos perseguem a circulação da matéria-prima pelo mundo, o que limita as pressões de baixa.

Robusta

O grão tipo robusta, ou conilon, está em forte queda em Londres.

Segue os negócios do dia 2, quando os mercados sentiram a baixa disponibilidade na Europa, grande consumidor.

Apesar da oferta do Vietnã, principal fornecedor global, estar satisfatória, a restrição dos volumes de contêineres em circulação injeta pressão sobre o café.

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O recuo é de 2,72%, a US$ 2,220 mil a tonelada.