CryptoTimes

Argentina cerceia criptomoedas com novas regras antilavagem de dinheiro

16 mar 2022, 10:38 - atualizado em 16 mar 2022, 10:52
Argentina
A Argentina poderá incluir empresas cripto em suas novas regulamentações (Imagem: Unsplash/Angelica Reyes)

A Argentina deverá incluir empresas de criptomoedas em seu regime regulatório antilavagem de dinheiro, de acordo com o Buenos Aires Times.

Segundo o Decrypt, a Unidade de Informação Financeira (UIF) do país, autoridade que lida com regulamentação de riscos ligados à lavagem de dinheiro, está supostamente trabalhando na adição de empresas cripto à lista de entidades sujeitas aos requisitos informacionais antilavagem de dinheiro.

Caso as regulamentações sejam aprovadas, elas deverão mudar o modo como empresas cripto interagem com reguladoras argentinas.

De acordo com o Decrypt, uma pessoa com conhecimento direto do assunto disse que a previsão é que as regulamentações entrem em vigor neste ano.

Argentina e o bitcoin

Em agosto do ano passado, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, sugeriu que estava receptivo à ideia do setor cripto desempenhar um papel maior na economia do país.

O presidente teceu comentários sobre o bitcoin (BTC) em uma entrevista ao Caja Negra.

Quando questionado se consideraria lançar uma moeda digital emitida pelo banco central (CBDC) ou adotar o bitcoin, como fez El Salvador, afirmou: “Não quero ir muito longe [no assunto] (…), mas não há motivo para dizer ‘não’” e, em seguida, acrescentou: “Talvez seja um bom caminho para escolher.”

Diferentemente do presidente de El Salvador, Alberto Fernández demonstrou uma dose equilibrada de precaução, ao comentar sobre seu interesse por criptomoedas como uma possível barreira contra a inflação no país.

Um dos pontos ressaltados pelo presidente é de que o efeito inflacionário de uma criptomoeda é quase nulo.

O destaque ao aspecto ligado à inflação é algo marcante, pois o tema é um dos mais recorrentes na política do país. Segundo o Índice de Miséria Mundial de 2021, elaborado pela Bloomberg, a Argentina tem a segunda economia mais “miserável” do mundo.

No entanto, agora resta saber, caso o governo do país aprove as novas regulamentações, como ficará a presença de empresas de criptomoedas no país e o uso destas pelos argentinos.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.