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As melhores ações do agronegócio para comprar em 2022

21 dez 2021, 8:00 - atualizado em 31 mar 2022, 19:28
2022
Tenha no radar as ações agro mais promissoras para investir em 2022 (Imagem: Unsplash/ Artturi Jalli)

Você está em busca das ações do agronegócio brasileiro mais promissoras em 2022? O Agro Times consultou nove analistas e revela os papéis que apresentam as melhores condições de ganhos.

A companhia agro mais indicada entre os especialistas é a JBS (JBSS3), que atua no setor de proteína animal e conta com a diversificação de seus negócios como um dos seus maiores trunfos, avaliação dos analistas.

“A JBS tem uma ótima diversificação de produtos, atuando em bovinos, suínos, aves e mais recentemente em aquicultura”, destaca Rodrigo Crespi, analista da Guide Investimentos. As aquisições mais recentes da companhia corroboram para o otimismo da corretora.

O frigorífico conseguiu aglutinar seis indicações de compra entre os especialistas consultados.

O papel é o favorito do BTG Pactual (BPAC11) no setor de proteína animal, com novo preço-alvo de R$ 50 (ante R$ 45) nos próximos 12 meses. A ação era negociada na faixa de R$ 37,80 na última semana.

O que tem dado sustento à tese de investimento do banco é o que o banco avalia como “pujança do ciclo do gado” nos Estados Unidos, apesar de esperarem uma queda das margens em 2022 na comparação com o segundo semestre de 2021.

Celulose na veia

A segunda ação agro mais indicada para 2022 traz um empate peculiar: Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3). Ambas com atuação nos segmentos de papel e celulose, ficaram com quatro recomendações de compra cada uma.

Um fio condutor comum para as duas companhias é a característica de terem uma forte receita dolarizada, o que pode vir muito a calhar durante o pleito eleitoral em 2022, que historicamente traz mais volatilidade à Bolsa brasileira e estresse ao câmbio, avaliam analistas.

No caso específico da Klabin, o analista da Guide enfatiza que 92% da produção já foi contratada, conferindo mais previsibilidade dos negócios, além do foco da companhia no projeto Puma II.

Novatas estão no time

2021 foi um ano ímpar para o agronegócio brasileiro, marcado pela listagem de várias companhias do ramo na B3 (B3SA3). E algumas das novatas já estão entre as favoritas das corretoras para 2022.

A Raízen (RAIZ4), que opera no mercado de açúcar, biocombustíveis e energias renováveis e estreou suas ações no início de agosto, obteve três menções de compra.

“A companhia se capitalizou agora e, portanto, tem muito recurso para investir. É uma ação que rende comentários e análises, já que apresenta capacidade de produção de etanol e açúcar maiores do que China e Estados Unidos”, afirma Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

Outra ação listada recentemente e que promete em 2022, segundo analistas, é a Boa Safra (SOJA3), empresa líder na produção de sementes de soja no Brasil.

“A Boa Safra surfa uma explosão por demanda, além de ser pioneira na refrigeração de sementes no país, potencializando a taxa de conversão de sementes em plantas”, avalia Phil Soares, chefe de análise de ações na Órama.

Soares também comenta que a ação da Boa Safra chegou cara no mercado no final de abril e depois passou por um movimento de correção.

A 3tentos (TTEN3), que atua no gerenciamento de grãos, armazenagem, defensivos agrícolas, fertilizantes e gestão de produção, é mais um papel de histórico recente na B3 e que também é indicada pela Órama.

(Aguarda infográfico)

Disclaimer

Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Fizeram parte do levantamento: Ativa Investimentos, BTG Pactual, Guide Investimentos, Inter Research, Itaú BBA, Mirae Asset, Órama, RB Investimentos e Toro Investimentos.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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