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Atividade fabril nos EUA tem máxima em mais de 13 anos e meio no começo de janeiro, mostra PMI

22 jan 2021, 12:24 - atualizado em 22 jan 2021, 12:28
Fábrica Manufatura Indústria Coronavírus
A IHS Markit informou nesta sexta-feira que a leitura preliminar de seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor manufatureiro dos EUA acelerou a 59,1 na primeira metade deste ano (Imagem: Reuters/Rebecca Cook)

A atividade manufatureira dos Estados Unidos saltou para o níveL mais alto em mais de 13 anos e meio em janeiro, com forte crescimento das novas encomendas, mas gargalos na cadeia de oferta provocados pela pandemia de Covid-19 estão elevando os preços e sinalizando alta da inflação nos próximos meses.

A IHS Markit informou nesta sexta-feira que a leitura preliminar de seu Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) para o setor manufatureiro dos EUA acelerou a 59,1 na primeira metade deste ano, nível mais alto desde maio de 2007, de 57,1 em dezembro. Economistas projetavam queda do índice a 56,5.

Leitura acima de 50 indica crescimento da atividade no setor de manufatura, que responde por 11,9% da economia dos EUA.

A manufatura está sendo sustentada pelo reabastecimento dos estoques e por uma mudança da demanda de serviços para bens devido à crise do coronavírus. Os setores fabril e imobiliário estão ancorando a economia diante do ressurgimento do vírus.

O subíndice de novas encomendas saltou para o patamar mais elevado desde setembro de 2014. Mas os empresários também estão elevando os preços de seus produtos, com o subíndice de preços recebidos pelas fábricas saltando para o maior nível desde julho de 2008.

Os setores fabril e imobiliário estão ancorando a economia diante do ressurgimento do vírus (Imagem: Pixabay)

A força do setor manufatureiro ajudou a impulsionar a atividade empresarial. O PMI Composto preliminar chegou a 58,0, de 55,3 em dezembro, com o dado preliminar do índice de serviços subindo a 57,5, de 54,8 em dezembro.

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