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Aura Minerals deixa dificuldades para trás e mostra prévia brilhante do 4º trimestre, diz XP; BDRs disparam

11 jan 2022, 14:49 - atualizado em 11 jan 2022, 14:49
Aura Minerals Gold Road Desativada
A Aura deixou de lado a Gold Road após constatar teores e resultados menores que o esperado (Imagem: Reprodução/Aura Minerals)

A Aura Minerals (AURA33) recuperou rapidamente o nível das operações após reportar números decepcionantes no terceiro trimestre do ano passado.

Segundo a XP Investimentos, a mineradora de ouro canadense conseguiu dar a volta por cima, apresentando recorde de produção não só no quarto trimestre de 2021, como também no acumulado do ano.

Por volta das 14h40, os BDRs da companhia subiam 5,28%, a R$ 43,90. O Ibovespa também engatava uma alta consistente, computando ganhos de 1,48%, a 103.454,24 pontos.

De acordo com dados preliminares divulgados na noite desta segunda-feira (10), a companhia registrou 77.594 onças equivalentes de ouro (GEO, na sigla em inglês) produzidas nos últimos três meses de 2021, levando a uma produção total de 268.983 GEO no acumulado do ano – um crescimento de 32% em relação a 2020 e um novo recorde para um ano na história da empresa.

Os resultados operacionais no quarto trimestre foram impulsionados pela produtividade em Aranzazu e San Andres, que produziram 32.901 GEO e 26.652 GEO, respectivamente.

A produção nessas duas unidades de negócio mais que compensou os desafios com a Gold Road, que teve os investimentos interrompidos, segundo a empresa.

A Aura deixou de lado a Gold Road após constatar teores e resultados menores que o esperado. Além disso, estudos de geologia não confirmaram o potencial da mina de crescer sua produção gradualmente no médio prazo.

O Safra reduziu em novembro o preço-alvo para o BDR (Brazilian Depositary Receipt, certificado emitido no Brasil que possui como lastro ações emitidas no exterior) da Aura Minerals, de R$ 79 para R$ 73,30, justamente para refletir a retirada da Gold Road do portfólio.

A recomendação de compra, no entanto, foi mantida. O banco enxerga potencial de alta em outros ativos da companhia.

O Safra destaca ainda que os alvos potenciais da Aura têm perfis diferentes da Gold Road.

“A mina foi vista como uma aquisição oportunista feita por US $ 1 mais a assunção do project finance. Os alvos de aquisição típicos para Aura são projetos que já possuem volumes certificados e, portanto, menores riscos geológicos”, afirma.

A classificação de compra também é sustentada pela perspectiva de que a Aura continuará gerando bom fluxo de caixa. A empresa é negociada a um NAV (valor do ativo líquido) estimado de 0,8 vez, abaixo do ponto médio da faixa de 0,7 vez a 1,3 vez em que garimpeiros de ouro juniores e médios costumam estar.

A XP tem recomendação de compra, com preço alvo de R$ 95 para o papel.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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