Economia

Banco Central está estrangulando a economia brasileira, diz Nobel de Economia após encontro com Haddad

12 maio 2023, 14:12 - atualizado em 12 maio 2023, 14:12
Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, Fernando Haddad
Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, Fernando Haddad no Japão, onde acontece a reunião do G7.  (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O vencedor do Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, voltou a criticar a política monetária adotada pelo Banco Central do Brasil.

O economista se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Niigata, cidade japonesa que sedia um encontro do G7 Financeiro. Na ocasião, ele afirmou que a manutenção da taxa Selic no patamar de 13,75% ao ano está estrangulando a economia do país.

“Eu estou preocupado com o Brasil. A taxa de juros real é a maior do mundo. É muito difícil ter crescimento com essa taxa. O Banco Central está estrangulando a economia brasileira” disse, segundo informações do Estado de S. Paulo.

Vale lembrar que, em março, Stiglitz chegou a dizer que a taxa de juros brasileira era “chocante” e mataria qualquer economia.

“A taxa de juros de vocês [Brasil] é de fato chocante. Uma taxa de 13,7%, ou 8% real, é o tipo de taxa de juros que vai matar qualquer economia. É impressionante que o Brasil tenha sobrevivido a isso, que seria uma pena de morte”, afirmou o Nobel, em um seminário promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora-chefe no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
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