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Bitcoin (BTC) mantém altas; criptomoedas ligadas a metaverso e NFTs lideram altas

17 jan 2023, 20:30 - atualizado em 17 jan 2023, 20:30
NFT metaverso
As altcoins vem superando Bitcoin e Ethereum nos últimos dias, na medida em que aumenta o sentimento de otimismo do mercado (Imagem: Shutterstock/skipper_sr)

O Bitcoin (BTC) mantém suas altas nesta terça-feira (17). A criptomoeda é negociada a US$ 21.200 e começa a andar de lado. O Ether (ETH) também parece ter perdido forças, mas sem perder ganho. O token da Ethereum é cotado em US$ 1.570.

As altcoins vem superando Bitcoin e Ethereum nos últimos dias, na medida em que aumenta o sentimento de otimismo do mercado. Uma grande parte delas estão relacionadas ao ambiente do metaverso, NFTs e escalabilidade de blockchain.

Conforme Felipe Barros, head de educação na Dux, a alta é puxada pelo Bitcoin e Ether, os principais – e maiores em valor de mercado – tokens do mercado cripto.

“Desde o início do ano têm obtido valorização significativa [respectivamente Bitcoin e Ether 28% e 31%] muito devido ao cenário macroeconômico favorável e ao arrefecimento da taxa de inflação nos EUA, que em 2022 foi a maior da história, desde a década de 70”, analisa.

Altcoins, “Gamecoins” e “NFTcoins” lideram altas

As criptomoedas da categoria de metaverso são os ativos com o melhor desempenho em 2023, até o momento.

O token MANA, moeda nativa do projeto Decentraland, disparou uma forte tendência de alta desde o dia 6 de janeiro, tendo valorizado-se mais de 80% na última semana e obtendo um crescimento acumulado de mais de 140% no mês de Janeiro.

O token do The Sandbox (SAND) acumula ganhos de 37% em um período de sete dias, enquanto Gala Games (GALA) sobe 18% no mesmo período. A Gala Games entretanto lidera os ganhos desde o começo do ano com um acúmulo de 202%.

Por sua vez, a ImmutableX (IMX), blockchain de segunda camada da rede Ethereum (ETH) voltada para NFTs e jogos em blockchain, sobe 26% em uma semana

“Após o encerramento da melhor semana do Bitcoin desde março de 2022, outras moedas também apresentaram resultados positivos, como AVAX, MATIC, LINK, DOT e o token da Solana (SOL), afetado intensamente pela crise da FTX”, lembra Barros.

Por que MANA volta a subir? 

Conforme explica Barros, além dos dados macroeconômicos positivos e do entusiasmo no mundo cripto, outros fatores, ainda, podem também ter contribuído para o desempenho de $MANA

“Em primeiro lugar, o anúncio de novas funcionalidades introduzidas em Decentraland pode ter ajudado a impulsionar a alta. Entre as novidades introduzidas estão aprimoramentos nos perfis de usuários, nos avatares e nos pedidos de amizade”, diz.

Junto disso, os eventos esportivos realizados no metaverso podem estar ajudando a aumentar a popularidade do ambiente igital nos últimos dias. 

“O Australia Open de tênis está de volta ao metaverso, com data de início exatamente em 16/01, junto de mini-games e premiações para os participantes, anunciadas desde o início do ano, e a LaLiga Land, projeto da liga espanhola no Decentraland, também foi implementada recentemente, tendo sido bastante visitada desde o final de 2022”, diz..

O head de educação da Dux também coloca entre os motivos outros eventos que aconteceram e ainda vão acontecer no metaverso de Decentraland nos próximos dias.

“Shows de música, festas, hackatons, caminhadas no parque, clube de stand up comedy, film club, winterfest, sessões de yoga e meditação, bienal de design e arquitetura de metaverso e a Metaverse Fashion Week 2023 são apenas algumas das outras novidades anunciadas e dos muitos eventos acontecendo em Decentraland no início deste ano”, exemplifica.

Além do anúncio das atualizações, também ocorreram AMAs, Spaces e Town Halls com a comunidade nos últimos dias, além de mini-games que vão de jogos de cartas à pescaria e parkour, também com premiações exclusivas.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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