CryptoTimes

Bitcoin (BTC): Taxa de hashes atinge novo recorde e rede está mais segura do que nunca

14 fev 2022, 9:52 - atualizado em 15 fev 2022, 12:56
Bitcoin Executium
Bitcoin: a taxa de hashes da rede atingiu um novo recorde, tornando-a mais segura do que nunca (Imagem: Unsplash/ Kanchanara)

Conforme noticiado pelo Decrypt, a taxa de hashes da rede Bitcoin (BTC) registrou seu maior aumento do ano no último sábado (12), saindo de 188,4 exahashes por segundo (EH/s) para o valor recorde de 248,1 EH/s em um único dia, segundo dados da Blockchain.com.

Embora a taxa tenha caído para a marca dos 209,6 EH/s no domingo, a rede ainda está mais segura que nunca.

De acordo com o Decrypt, a taxa de hashes, em blockchains “proof-of-work” (PoW) refere-se a um poder computacional total alocado por uma rede de computadores, que recebem o nome de “mineradores”, para processar transações e acrescentar blocos ao blockchain.

Quanto maior for o valor da taxa de hashes, mais segura é a rede, visto que é necessário maior poder computacional para realizar um ataque bem-sucedido, como processar transações fraudulentas, por exemplo.

A rede Bitcoin atingiu um novo recorde em sua taxa de hashes no último final de semana (Imagem: Blockchain.com)

Segundo o Decrypt, além da dificuldade de mineração da rede, um aumento na taxa de hashes é considerado um sinal de alta (“bullish”), pois indica que os mineradores estão dispostos a investir capital a longo prazo na infraestrutura da rede.

Sinais do mercado macro e a rede Bitcoin

De acordo com o Decrypt, a rede Bitcoin tem sofrido oscilações, após a proibição da indústria de mineração cripto pela China no ano passado. A decisão do governo chinês resultou em uma forte queda na taxa de hashes, que atingiu 68 EH/s.

Desde a decisão da China, alguns mineradores da rede Bitcoin mudaram suas operações para outros países, como Rússia, Estados Unidos e Cazaquistão, fazendo com que a taxa de hashes voltasse a subir.

Segundo o Decrypt, o mais recente aumento da taxa acontece em meio a sentimentos macroeconômicos negativos nos mercados globais, devido ao aumento da inflação e tensões geopolíticas.

O aumento da inflação fez com que os investidores migrassem para ativos com menor risco, afastando seu capital das criptomoedas.

Após o comunicado da Casa Branca, na semana passada, sobre a possibilidade de a Rússia atacar a Ucrânia “a qualquer momento”, o bitcoin caiu 4%, enquanto índices de ações apresentaram quedas de 1,43% a 2,78%.

No momento de publicação desta notícia, o bitcoin estava sendo negociado a US$ 42.125, com uma queda de 1,07% nas últimas 24 horas.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.