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BofA vê ganhos em bancos e eleva preços-alvo de Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3)

18 fev 2022, 16:19 - atualizado em 18 fev 2022, 16:19
SANB3 Santander Bancos
Santander é o banco que enseja maior desconfiança entre os analistas do BofA (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

O Bank of America revisou as estimativas dos bancos para 2022. Segundo o banco, a relação entre receitas e despesas continuará crescendo, impulsionada pela aceleração na evolução da margem financeira.

“Acreditamos que essa tendência deve apoiar os ganhos e levar a várias reclassificações. Mantemos nossa visão setorial otimista”, diz. 

Na visão dos analistas, as projeções dos bancos apontam para um crescimento robusto da margem financeira com clientes e um crescimento resiliente do crédito em 2022.

Apesar disso, eles explicam que a qualidade dos ativos continua sendo um risco-chave a ser monitorado, dado o ambiente macro fraco, o alto nível de endividamento das famílias e a diminuição da renda disponível.

Atualização

O BofA elevou o preço-alvo do Itaú (ITUB4), de R$ 29 para R$ 32, e do Banco do Brasil (BBAS3), de R$ 44 para R$ 50. Por outro lado, cortou Bradesco (BBDC4) de R$ 29 para R$ 27 e Santander (SANB11) de R$ 41 para R$ 38. O Santander continua sendo o único com recomendação neutra.

Veja no quadro: 

Banco Ação Preço-alvo antigo Novo preço-alvo Potencial de alta* Recomendação
Itaú ITUB4 R$ 29 R$ 32 22% Compra
Bradesco BBDC4 R$ 29 R$ 27 26% Compra
Banco do Brasil BBAS3 R$ 44 R$ 50 40% Compra
Santander SANB11 R$ 41 R$ 38 18% Neutra

*sobre o último fechamento

Os analistas esperam que o Itaú e o Banco do Brasil apresentem crescimento de lucros na metade de 2022.

“A valorização do prêmio do Itaú é justificada pela expectativa de qualidade superior e crescimento dos lucros, a nosso ver, evidenciados nos resultados pelas projeções”, completa. 

Já o bom desempenho do Banco do Brasil no quarto trimestre e o guidance acima do esperado devem levar a uma melhora no sentimento sobre o nome, apesar do alto risco político em ano eleitoral, especialmente considerando a valorização descontada da ação e a solidez do balanço, justifica.

Já os resultados do Bradesco “decepcionaram”, enquanto a orientação para 2022 “confundiu os investidores”, levando a um desempenho inferior no acumulado do ano e uma avaliação relativa atraente.

O BofA diz que o Santander possui avaliação semelhante ao Bradesco, mas com maiores riscos de governança.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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