Mercados

Boi gordo melhora na B3, mas encontra resistência para sustentar expectativas mais longas

15 jul 2020, 11:53 - atualizado em 15 jul 2020, 11:55
Boi Carnes
Mercado de derivativo do boi ainda não expressa o spot nos vencimento mais longos (Imagem: JBS/Imprensa)

Houve uma melhora nos contratos futuros do boi gordo na B3 (B3SA3) para os contratos mais longos, especialmente o outubro, mas a liquidez e a precificação sobre a expectativa do spot ainda expressavam algumas incertezas.

Por hora, os ajustes são mais técnicos – o mês 10 perdeu os R$ 218 de mais cedo e agora (11h55), nesta quarta (15), transita em R$ 217,65, pouca coisa acima do vencimento setembro,

Medida pelo número de contratos em aberto no mercado futuro, de 18.095 ontem no outubro (caiu 601), a liquidez é considerada dentro da curva, segundo Yago Travagini, consultor da Agrifatto.

Enquanto as cotações, incluindo o contrato de setembro, estão sem ágio, avalia Felipe Simonsen, da Guide Investimentos, para quem “os participantes estão preferindo se posicionar nos vencimentos mais curtos”. Tanto que a pressão dos frigoríficos, que tentaram frear a altas de até R$ 16 a @, em junho, voltou a perder força.

Pelo cenário de momento, indica-se crescimento do confinamento do segundo giro, mas menor que em 2019 – pela disponibilidade mais curta de animais – e expectativa de continuidade das importações chinesas, fatores que dariam suporte ao físico de R$ 230 a @ nas indicações da Agrifatto. Mesmo assim Travagini pensa que os traders estão ainda fazendo cálculos cautelosos.

Há também a pandemia e as incertezas refletidas nas economias e a concorrência com outras proteínas pesando nessa balança.

O mercado de opções teve bom crescimento nos últimos dias, mas fica difícil quantificar o quanto é hedge e o quanto é especulação, avalia o profissional da Agrifatto.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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