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Bolsonaro defende agronegócio e consumo de carne “de segunda a domingo”

06 jan 2022, 20:49 - atualizado em 06 jan 2022, 21:24
Presidente Jair Bolsonaro
Na live, o presidente também rebateu alegações de que ele não teria uma boa política comercial com a China, principal importador do Brasil (Imagem: REUTERS/ Adriano Machado)

O presidente Jair Bolsonaro fez uma defesa enfática do consumo de carne no país ao dizer que o agronegócio é um “bom negócio” e que o consumo da proteína animal deveria ocorrer de segunda a domingo para quem tem condições financeiras.

“Investir no agronegócio é um bom negócio e, para mim, carne fica de segunda a domingo, desde que tenha à disposição para a gente comprar, obviamente, e recurso para tal”, disse Bolsonaro em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.

“A gente nunca vai fazer uma campanha contra o agro porque o agro, aí entra agricultura, pecuária, são as locomotivas do nosso Brasil“, reforçou, em sua primeira live do ano.

Bolsonaro afirmou que nas viagens internacionais, quando se fala sobre agronegócio, leva a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e que haveria um “carinho muito especial” depois se corrigiu para “interesse”.

Na live, o presidente também rebateu alegações de que ele não teria uma boa política comercial com a China, principal importador do Brasil.

“Alguns falam, por exemplo, que eu tenho uma horrível política comercial com a China. A China nunca vai deixar de importar nada nosso, eles precisam. Se eles pudessem comprar de outro país mais barato, eles comprariam. Essa é uma realidade”, disse.

Bolsonaro afirmou que o país vai colocar produtos ainda mais baratos no mercado ao citar que está havendo um ressurgimento do modal ferroviário no Brasil. Essa é uma das apostas do governo e de produtores para baratear o custo do frete.

Etanol

Na transmissão, o presidente defendeu ainda a sanção recente da lei que autoriza postos de combustível a comprarem etanol diretamente de produtores ou importadores.

Para Bolsonaro, o gasto com o transporte de etanol “deixa de existir agora”, e a medida tem tudo para baixar o preço do combustível.

“Se não baixar, não venham reclamar de mim”, disse ele, após novamente se queixar do que considera de cobrança acima do normal dos governadores do ICMS sobre combustíveis.

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