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Burger King Brasil encerra 3º trimestre com prejuízo de R$ 105,9 milhões

05 nov 2020, 19:39 - atualizado em 05 nov 2020, 19:39
Burger King
O indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas) recuou 27,3% no período, influenciado pelo fechamento temporário das lojas (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

O Burger King Brasil (BKBR3) registrou entre julho e setembro deste ano prejuízo de R$ 105,9 milhões. De acordo com os dados do relatório divulgado nesta quinta-feira (5), a companhia reverteu o lucro líquido de R$ 5,4 milhões apresentado no terceiro trimestre de 2019.

A receita operacional líquida da rede de restaurantes teve queda de 27,8% e totalizou R$ 522,3 milhões. Segundo a empresa, as operações estavam limitadas no início do trimestre, com apenas um momento de consumo – almoço ou jantar. Foi a partir do fim de julho que o Burger King viu suas vendas melhorarem consistentemente até chegar a setembro, quando todas as unidades foram reabertas.

“Seguindo esta tendência ascendente, encerramos o mês de outubro praticamente no mesmo patamar de vendas do ano anterior e caminhamos para um mês de novembro e dezembro mais normalizados sabendo que boa parte do nosso volume anual é concentrado nesses dois meses”, afirmou a companhia.

As vendas digitais (delivery, totem e BK Express) representaram 22,7% da receita no trimestre. Isso corresponde em valor a R$ 136,3 milhões.

Por outro lado, o indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas) recuou 27,3% no período, influenciado pelo fechamento temporário das lojas.

O Ebitda ajustado saiu do saldo positivo de R$ 115 milhões no terceiro trimestre de 2019 e atingiu o montante negativo de R$ 11,4 milhões. O desempenho pode ser explicado pelos impactos na receita, que por sua vez foi influenciada pela parada das atividades, gerando desalavancagem operacional.

Ao fim do trimestre, a companhia somava 900 restaurantes, sendo 857 da marca Burger King e 43 da marca Popeyes. Houve fechamento líquido de nove lojas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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